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12/12/2019 às 17h37min - Atualizada em 12/12/2019 às 17h37min

Milho se valoriza em Chicago nesta 5ªfeira após EUA vender grande quantidade ao México

- Jornal In Foco
Notícias Agrícolas
Foto: Reprodução
A quinta-feira (12) começa com valorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 6,25 e 9,25 pontos ao longo do dia.
 
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,67 com valorização de 9,25 pontos, o março/20 valeu US$ 3,77 com elevação de 6,50 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,84 com alta de 6,25 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,90 com ganho de 6,25 pontos.
 
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 2,80% para o dezembro/19, de 1,62% para o março/20, de 1,59% para o maio/20 e de 1,83% para o julho/20.
 
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho dos Estados Unidos subiram na quinta-feira devido à nova demanda de exportação e renovaram as esperanças de um acordo comercial com a China depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, twittou que um acordo com Pequim estava “muito próximo”.
 
Além disso, as cotações ganharam apoio adicional após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgar que 1,6 milhão de toneladas de milho americano foram vendidas para o México, a quinta maior venda diária de milho nos EUA já registrada.
 
“No começo de dezembro, os compromissos de exportação para todo mundo, exceto o México, eram baixos. Por sorte, para nós, o único mercado em que somos competitivos em termos de preço era um mercado enorme para o milho”, disse Bill Tierney, analista da AgResource em Chicago.
 
A venda ao México, anunciada através do sistema de relatórios diários do USDA, ocorreu depois que a agência registrou vendas semanais de exportação de milho mais fortes do que o esperado, totalizando 876.000 toneladas.
 
Mercado Interno
 
No mercado físico brasileiro, a quarta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.
 
Já as valorizações foram percebidas apenas no Oeste da Bahia (3,26% e preço de R$ 47,50).
 
Em seu reporte diário a Radar Investimentos apontou que o mercado físico está de olho no bom ritmo das exportações nesta reta final de 2019. Apesar da recente pressão no dólar, o fluxo das vendas externas ajudam a deixar o mercado interno mais enxuto.
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