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28/12/2022 às 12h58min - Atualizada em 28/12/2022 às 12h58min

Adepará fecha o ano de 2022 com vacinação acima da média

No âmbito da defesa e inspeção animal, a Agência vai fechar o ano com uma série de ações realizadas em todo o território paraense

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O ano de 2022 foi considerado positivo para a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A autarquia completou 20 anos de criação e entregou nova sede com melhor estrutura para desempenhar as atividades essenciais para a manutenção da segurança alimentar dos produtos agropecuários de origem animal e vegetal que são processados no território paraense.

No âmbito da defesa e inspeção animal, a Agência vai fechar o ano com uma série de ações realizadas em todo o território paraense. O índice de vacinação do rebanho ficou acima da meta da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que é de 90% em todas as etapas de vacinação já realizadas. Na Etapa Marajó, por exemplo, o índice de cobertura vacinal ficou em quase 100 por cento (99,51%), bem como em outras etapas específicas como a que ocorreu em Faro e Terra Santa, que alcançou 98,92%.

Na última campanha de febre aftosa do ano, realizada até 17 de dezembro, foram vacinados cerca de 10 milhões de bovinos e bubalinos, de 0 a 24 meses, em 103 mil propriedades de 127 municípios do estado do Pará.

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Houve avanços ainda no Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, que vacinou 7% mais animais do que no ano de 2021. Com o objetivo de diminuir o impacto negativo dessas doenças na saúde animal e na saúde pública,o programa realizou um total de 41 cursos de agente vacinador para a Brucelose e formou mais de 700 agentes, contribuindo para o controle da doença em todo o estado e promovendo uma maior competitividade da pecuária paraense.

 

Detentor de um rebanho de 25.180.621 bovídeos - o terceiro maior do Brasil -, o Pará registra uma condição inusitada em um cenário de graves agressões ao meio ambiente

Detentor de um rebanho de 25.180.621 bovídeos - o terceiro maior do Brasil -, o Pará registra uma condição inusitada em um cenário de graves agressões ao meio ambiente

 Detentor de um rebanho de 25.180.621 bovídeos - o terceiro maior do Brasil -, o Pará registra uma condição inusitada em um cenário de graves agressões ao meio ambiente | Divulgação
 

A raiva dos herbívoros também contou com ações de controle de focos. Foram 26 em 20 municípios, vacinação de mais de 7 milhões de animais em 144 municípios e monitoramento de morcegos hematófagos em 41 municípios. Este ano, as atividades educativas e de capacitação técnica, relacionadas ao controle da raiva dos herbívoros e outras encefalopatias, somaram 34 palestras e oito reuniões técnicas.

Pecuária sustentável

Detentor de um rebanho de 25.180.621 bovídeos - o terceiro maior do Brasil -, o Pará registra uma condição inusitada em um cenário de graves agressões ao meio ambiente. O segmento cresce e ocupa uma área de 193.697 km2, o que corresponde a 15,55% do território paraense – um gigante de 1.245.870,798 km2. A pecuária paraense evidencia sua eficiência ao registrar expressivo crescimento na produção sem expandir a área ocupada, preservando áreas ainda intocadas pelo segmento.

O crescimento de 21,70% do rebanho, em comparação a 2019, quando totalizava 20.692.100 animais, é comprovado pelos dados da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A importância do segmento também se reflete na pecuária bubalina: o Pará se mantém em primeiro lugar, com 750.301 búfalos, criados principalmente no Arquipélago do Marajó.

 


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