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19/01/2018 às 14h31min - Atualizada em 19/01/2018 às 14h31min

É boato! Canaã está livre da febre amarela

Após boato da morte de um macaco vítima de febre amarela no Bosque Gonzaguinha, autoridades se manifestam e garantem que Canaã está livre do mal

- Jornal In Foco
 
A manhã desta sexta-feira (19) foi de terror para muita gente. Um boato se espalhou pela cidade de que um macaco havia sido encontrado morto nas dependências do Bosque Gonzaguinha, vítima da temida febre amarela. Um alvoroço começou por toda a cidade e o pânico se espalhou entre as pessoas. A doença viral é causada pela ação vetorial do mosquito e os sintomas aparecem de forma repentina: fortes dores de cabeça e musculares, febre alta, náuseas e vômito por até três dias. A forma mais grave da doença, apesar de rara, pode levar à morte por meio de insuficiências ou hemorragias.
 
O assustador boato ligou o alerta da comunidade em geral. Procurado pela reportagem, o cuidador dos animais do Boque, Pedro Rodrigues de Sousa, o Pedro da Matinha, mostrou revolta com a mentirosa fofoca: “Eu trabalho aqui há mais de 12 anos e nunca morreu nenhum desses bichinhos que cuido. Só os que morreram foram alguns coelhos por conta do frio, já que eles são muito frágeis, mas macacos ou outros animais nunca morreram. Quero desmentir isso aí! Falar para o pessoal que faz caminhada ou vem aqui para se divertir que podem ficar tranquilos, pois não tem esse foco aqui. Isso é uma grande mentira! São 16 macacos, dou comida para eles todos os dias e estão muito bem. Fiquei chateado, pois há pessoas que querem prejudicar o bosque. Esse aqui é o coração da cidade e essa história é mentira!”


 
Procurada pela reportagem, a secretária de meio ambiente, Simone Aparecida, se mostrou surpresa com a história: “Isso nunca aconteceu no Bosque! Na verdade, nem sei onde surgiu esse comentário, mas não existe nada em relação a isso. Isso é pura fofoca, não tem embasamento nenhum. Esses animais que estão lá tem todo um cuidado, os veterinários sempre olham e a alimentação deles é feita de maneira cuidadosa. Não há riscos e não existe nenhuma possibilidade dessa doença lá!”


 
Também questionado sobre a situação, Douglas Pacheco, coordenador de vigilância e saúde local, explicou que Canaã está livre desse mal: “Não há nenhuma evidência sobre esse caso. Nestes cinco anos aqui em Canaã nunca foi registrado nada!”
 
Apesar de não haver registros da enfermidade no município, todo o cuidado é bem-vindo para evitar qualquer tipo de proliferação. Como a transmissão acontece pelo mosquito Aedes Aegypti, a prevenção é a mesma: não deixar água parada, uso de repelentes e a higiene dos quintais das casas.
 
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