Violência doméstica e familiar contra a mulher, de acordo com a Lei Maria da Penha, é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Esse tipo de crime teve um aumento significativo durante a pandemia da Covid-19.
Uma jovem de 18 anos, identificada apenas como M.A.F, foi vítima desse tipo de crime, no município de Porto de Moz, no oeste paraense. A mulher sofria agressões e era mantida em cárcere privado pelo companheiro, que não teve o nome divulgado.
O caso veio à tona após imagens da jovem serem divulgadas em uma rede social. Nas fotos, era possível ver as lesões corporais sofridas pela vítima. Em um vídeo, uma voz de mulher relata que a vítima era queimada com uma faca quente. As imagens são fortes e mostram ferimentos e cicatrizes por todo o corpo da jovem. Aparentemente, o homem e a jovem viviam sozinhos e ele não a deixava sair.
Após tomar conhecimento do caso, a Secretaria de Trabalho e Promoção Social (Semuts) e a Secretaria Municipal da Mulher acionaram, no último sábado (3), o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), para tomar as devidas providências.
A vítima está recebendo acompanhamento psicossocial pela rede de proteção e garantia de direitos humanos. O suspeito de agredir a jovem está foragido.
