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05/04/2024 às 10h16min - Atualizada em 05/04/2024 às 10h16min

Fugitivo de presídio federal atirou contra delegado da PF em Marabá

Correio Carajás
Evangelista Rocha

Na sede da Polícia Federal durante toda a tarde desta quinta-feira, 4, recebeu informação, de fonte segura, que Rogério Mendonça, um dos foragidos do presídio federal em Mossoró (RN) chegou a atirar, com um fuzil, em direção ao delegado da Polícia Federal, Ezequias Martins da Silva, que chefia a Delegacia da PF em Marabá, quando foi abordado, em cima da ponte.

Em resposta, o delegado atirou três vezes para que o fugitivo se rendesse, o que aconteceu em seguida. Rogério se entregou logo em seguida junto com um comparsa no Jeep Compass.
Questionado informalmente sobre esse fato, o delegado Ezequias confirmou à Reportagem que Rogério Mendonça fez o disparo, mas que o tiro não lhe acertou. Mesmo assim, ele responderá por homicídio tentado.

O delegado explicou que Deibson Nascimento, que viajava no Corsa Sedan, foi preso pela PRF, que encontrou munições para o fuzil neste veículo. Por conta disso, Deibson responderá por esse crime. Os dois fugitivos e os quatro que davam suporte a eles, serão indiciados por organização criminosa.

Rogério Mendonça tem tatuado uma suástica nazista na mão esquerda. Em completa contradição, Rogério tem também uma tatuagem do álbum do grupo de rap Racionais Sobrevivendo ao Inferno. O disco, considerado um dos grandes álbuns de rap brasileiro do século, fala sobre o racismo, a desigualdade social e a vida na periferia.

Integrante do Comando Vermelho, Rogério também tem um palhaço tatuado. A imagem significa, entre criminosos, que a pessoa já matou policiais. (Thays Araujo e Ulisses Pompeu)


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