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22/09/2023 às 16h57min - Atualizada em 22/09/2023 às 16h45min

Vereador Junior Garra dá a sua versão quanto ao ocorrido na sua chacra, fato que levou a sua prisão

Após ter prestado seu depoimento e ter feito o exame de corpo de delito o vereador foi solto no fim da tarde de ontem (21/09). Ele nega ter obstruído o trabalho da polícia e acredita estar sendo vítima de perseguições políticas.

Redação - jornalinfoco.com
O vereador Junior Garra foi solto da cadeia no fim da tarde de quinta-feira (21) em Canaã dos Carajás. O parlamentar havia sido preso por desacato, desobediência a autoridades e resistência à prisão na manhã do mesmo dia, mas acabou liberado após prestar depoimento e passar por exame de corpo de delito.
O vereador já utilizou as redes sociais para dar a sua versão sobre os fatos. Garra disse que recebeu um telefonema informando que tiros haviam sido disparados em sua propriedade, na VS-76. Ele se deslocou até o local e lá encontrou seu primo, Robson já preso pela Polícia Militar; a viatura estava ao lado da casa que é a sede da propriedade rural.

Garra contou que chegou buzinando, baixou os vidros do carro e desceu com as mãos levantadas para cima indicando que estava desarmado. No entanto, de acordo com a versão do vereador, seu primo estava ensanguentando e bastante machucado. Junior disse que não suportou ver a cena e questionou os policiais sobre a razão de seu familiar estar ferido.

“Os policiais perguntar se eu estava afirmando que tinha sido eles. Eu respondi que sim, pois ele não havia se machucado sozinho. Na mesma hora já avançaram em mim, pegaram pelo braço, me algemaram com a mão pra trás. Eu disse que não precisava disso, pois eu viria tranquilamente à delegacia, mas me algemaram” narrou o parlamentar.

Ainda de acordo com Garra, os policiais o agrediram. “Foram desferidos vários golpes contra meu corpo, nas costas e mais.”
O vereador disse ainda que ficou triste por alguns membros da segurança pública agirem dessa forma. “Não é a corporação, são membros da PM que deveriam nos proteger, é quem nos bate, nos agride e nos humilha. Além da agressão física, tem a parte psicológica, que fica abalada.”
O vereador disse, em entrevista, que pretende fazer uma representação judicial contra os militares por abuso de autoridade e afirmou que a prisão foi perseguição política.
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