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01/04/2022 às 11h04min - Atualizada em 01/04/2022 às 11h04min

Parentes de ex-políticos do Pará perdem pensões especiais

Em setembro do ano passado, o governador Helder Barbalho ajuizou a ação questionando normas que foram editadas antes da Constituição de 1988

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A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADF) 912 ajuizada pelo governador do Pará, Helder Barbalho, foi julgada procedente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Estado argumentou que não havia qualquer fundamento para a instituição de pensão especial para dependentes de ex-agentes políticos. 

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O STF confirmou a inconstitucionalidade de leis estaduais do estado que concediam pensões especiais a familiares e a ex-políticos no estado do Pará, entre eles deputados federais, estaduais e vereadores, além de ex-sindicalistas e pessoas que prestaram serviços relevantes. 

O governo do Pará evocou diversas decisões sobre o mesmo tema. Entre elas está a de 2018, em que declarou a inconstitucionalidade de normas que previam a concessão de subsídio mensal vitalício para ex-governador do Estado do Maranhão.

De acordo com o relator do processo, Alexandre de Moraes, a concessão do benefício causa impactos negativos ao erário, o que seguiria o contrário do que orientam os modelos constitucionais de previdência social. 

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Além disso, Moraes ressaltou que a pensão pode ser considerada um tratamento privilegiado, discordando do modelo constitucional político-previdenciário, e indo ao contrário dos princípios republicanos, da isonomia, da razoabilidade, da moralidade e da impessoalidade.

Apesar da decisão, os ex-beneficiários não precisarão devolver os valores já recebidos até então. 


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