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20/12/2019 às 10h00min - Atualizada em 20/12/2019 às 10h00min

​Gilmar Mendes pede informações 'com urgência' antes de decidir sobre pedido de Flávio Bolsonaro

Defesa pediu ao Supremo Tribunal Federal a suspensão da investigação do Ministério Público do Rio da qual o senador é alvo. Ministro requisitou informações ao MP, ao TJ-RJ e ao STJ.

- Jornal In Foco
G1
Foto: Reprodução
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu "com urgência" na noite desta quinta-feira (19) ao Ministério Público, ao Tribunal de Justiça do Rio e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) informações a respeito do andamento das investigações sobre o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).
 
Gilmar Mendes é o relator do pedido formulado nesta quarta (18) pela defesa de Flávio Bolsonaro ao STF. O senador quer uma liminar (decisão provisória) para suspender a investigação do Ministério Público Estadual do Rio da qual ele é alvo. A defesa do parlamentar pede o trancamento da investigação, ou seja, o arquivamento.
 
Somente depois das informações prestadas, Gilmar Mendes analisará o pedido. "Solicitem-se informações, com urgência, ao Ministério Publico do Estado do Rio de Janeiro [...], ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro [...] e ao Superior Tribunal de Justiça [...] acerca do alegado na petição inicial", escreveu Gilmar Mendes.
 
Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, é investigado por suspeita de ter montado um esquema de "rachadinha" quando era deputado estadual do Rio.
 
A prática da chamada "rachadinha" se dá quando um parlamentar exige de servidores comissionados no gabinete a devolução de parte dos salários. A defesa de Flávio Bolsonaro nega que ele tenha montado esquema do gênero.
  
Relatório do Ministério Público Estadual do Rio afirma que o senador depositou R$ 638,4 mil em dinheiro vivo na conta de um corretor e assim ocultou ganho ilícito com as chamadas "rachadinhas".
 
O relatório do MP faz parte do pedido de busca e apreensão realizada nesta quarta-feira (18) contra 24 alvos, entre os quais Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, e parentes dele e de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.
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