15/07/2019 às 11h05min - Atualizada em 15/07/2019 às 11h05min
56% são contra e 41%, a favor de aumento do limite da pontuação da CNH proposto por Bolsonaro, diz Datafolha
A pesquisa ouviu 2.006 pessoas com 18 anos ou mais, em 130 municípios, entre 4 e 5 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Instituto também perguntou sobre outras medidas, envolvendo radares e cadeirinhas.
- Jornal In Foco
G1
Número de CNHs cassadas indica falta de atenção à segurança no trânsito — Foto: Divulgação A proposta do presidente Jair Bolsonaro de aumentar a pontuação máxima da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é reprovada por 56% da população, segundo pesquisa do Datafolha divulgada pela "Folha de S.Paulo".
Outras medidas sugeridas também tiveram oposição. A pesquisa ouviu 2.006 pessoas com 18 anos ou mais, em 130 municípios brasileiros, entre os dias 4 e 5 de julho.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. Regras de trânsito: veja o que o projeto de lei de Bolsonaro quer alterar Governo vai reavaliar novos radares também em rodovias concedidas, diz diretor-geral da ANTT De acordo com os dados divulgados, 41% dos brasileiros ouvidos são a favor do aumento de 20 para 40 pontos máximos na CNH. 1% respondeu como indiferente e 3% não souberam responder.
O afrouxamento da punição para quem transportar crianças de até 7 anos sem cadeirinha teve reprovação de 68% dos entrevistados, com aprovação de 30%. 1% disse ser indiferente e 1% não soube responder.
De acordo com o projeto, a multa e a retenção do veículo seriam substituídas por uma advertência por escrito. Já a proposta que cancela a instalação de radares em rodovias federais teve rejeição de 67% dos entrevistados e apoio de 30%.
Neste caso, 1% disse ser indiferente e 2% não souberam responder. De acordo com a pesquisa, 41% dos entrevistados acreditam que as medidas para o trânsito apresentadas por Jair Bolsonaro farão com que o trânsito fique mais violento. Para 20%, os projetos tornarão o trânsito mais seguro e, para 36%, a situação não irá mudar. 3% não souberam responder.