O ex-governador do Paraná Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, foi preso na manhã desta terça-feira pelo Gaeco em Curitiba, no Paraná.
Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e apreensão.
A assessoria de imprensa de Beto Richa disse que os advogados devem se manifestar em breve. O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do PSDB para questionar como fica a candidatura de Beto Richa, porém, até a última atualização desta reportagem, o partido ainda não tinha se manifestado.
Fernanda Richa – esposa de Beto Richa e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social
Deonilson Roldo – ex-chefe de gabinete do ex-governador
Pepe Richa – irmão de Beto Richa e ex-secretário de Infraestrutura
Ezequias Moreira – ex-secretário de cerimonial de Beto Richa
Luiz Abib Antoun – parente do ex-governador
Edson Casagrande – ex-secretário de Assuntos Estratégicos
Celso Frare – empresário da Ouro Verde
As prisões são temporárias, com validade de cinco dias. Ao todo, são 15 mandados de prisão.
A investigação do Gaeco é sobre o programa Patrulha do Campo, que faz a manutenção das estradas rurais. A operação foi batizada de "Rádio Patrulha". Com exceção de Antoun, detido em Londrina, no norte do Paraná, os demais foram presos em Curitiba. Deonilson Rodo é réu na Lava Jato e também foi alvo de prisão da PF.
O empresário Joel Malucelli, dono da J. Malucelli, é outro alvo de prisão do Gaeco. Contudo, até a última atualização desta reportagem, ele não tinha sido localizado. Ele também é dono da Band, da BandNews, da CBN e do Metro Jornal, em Curitiba.
As empresas Cotrans, Ouro Verde e J. Malucelli são investigadas por fraude no programa Patrulha do Campo.