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29/08/2018 às 10h09min - Atualizada em 29/08/2018 às 10h09min

​Você conhece as propostas de seu candidato a Presidente da República?

Conheça as propostas dos presidenciáveis sobre os principais temas

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  • Álvaro Dias (Pode)




Privatizações

Álvaro Dias diz ser “inevitável” adotar um programa de privatizações, mas é contra a venda da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa. Sobre a petrolífera, diz cogitar a venda do “entorno”, as subsidiárias da empresa.
 
Programas sociais

Opositor do Bolsa Família nos primeiros anos do programa, o pré-candidato agora defende o projeto e promete mantê-lo, incorporando capacitação profissional à transferência de renda.
 
Previdência Social

É a favor de uma reforma na Previdência, mas argumenta que, antes, o governo precisará promover um grande esforço de transparência sobre o déficit e os custos do sistema
 
Reforma Trabalhista

Votou contra o projeto no Senado em protesto contra o governo.Tem dito que promoverá uma avaliação dos resultados para discutir se fará a “reforma da reforma” em 2019.
 
Segurança Pública

Defende o porte de armas e a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. “Temos que estabelecer uma nova politica para o comércio de armas que seja ponderada e fuja dos extremos.Proibir ou liberar geral são receitas para o fracasso.”
 
Teto dos gastos públicos

Diz que o teto precisará ser revisto para 2019, porque sem a Reforma da Previdência, o aumento dos gastos com aposentadorias e pessoal reduzirá a capacidade do estado de investir e arcar com suas responsabilidades.
 
Política econômica

Propõe redução de impostos sobre consumo e aumento nas taxas cobradas sobre a renda de ativos financeiros. Argumenta que mais consumo acelerará o crescimento da economia e, consequentemente, arrecadação.

 
  • ·Ciro Gomes (PDT)

 


Privatizações

Ciro Gomes diz que, em geral, não é contrário a privatizações e vai definir ao longo do governo possíveis vendas de empresas. No entanto, tem adiantado com frequência que é contra a privatização da Petrobras.
 

Programas sociais

Defende a manutenção do Bolsa Família. Para ele, o programa deve ser aprimorado e oferecer uma “porta de saída”. “O que emancipa uma nação é o trabalho dignamente remunerado.”
 

Previdência Social

Acredita que a proposta do governo Temer aumenta a cobrança sobre os mais pobres sem resolver o problema. A sugestão de Ciro é adotar um novo modelo de aposentadorias, baseado em capitalização. Sua proposta é o de contas individuais: o mesmo valor pago na ativa, somado aos rendimentos financeiros, é o que sustentaria a aposentadoria.
 

Reforma Trabalhista

Promete um plebiscito para revogar a reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer.
 

Segurança Pública

Defende a instituição de um sistema nacional de segurança, que promova a integração das polícias pelo país. Também promete reforçar as agências de inteligência como forma de combate ao narcotráfico e às facções criminosas.
 

Teto dos gastos públicos

Se eleito, prometeu trabalhar para revogar a medida, que chama de “estupidez impraticável”. Para Ciro, o teto sufoca as possibilidades de investimento do Governo Federal.
 

Política econômica

Defende a tributação sobre dividendos e lucros dos acionistas, o aumento do imposto sobre heranças de 8 para 24% e corte de 15% nas isenções tributárias, com exceção da Zona Franca de Manaus.
 
 
  • ·Geraldo Alckmin (PSDB)

 


Privatizações

Geraldo Alckmin classifica o estado como “péssimo empresário” e defende um programa de privatizações, mas exclui a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa
 

Programas sociais

Afirma ser a favor do Bolsa Família e defende sua ampliação se for necessário.
 

Previdência Social

Defende uma reforma concentrada no fim dos privilégios do setor público, com a adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em regime de capitalização. Quem quiser se aposentar com um valor acima do teto público (que hoje é de 5.645 reais), poderá, pagando um valor complementar
 

Reforma Trabalhista

Defende a reforma proposta aprovada pelo governo Temer.
 

Segurança Pública

Pretende criar uma Guarda Nacional, formada por homens que encerrarem o serviço militar obrigatório e não seguirem a carreira, e uma nova central de inteligência, que reúna informações de todos os órgãos públicos. Propõe aumentar o tempo máximo de internação de menores infratores de três para até oito anos. Defende flexibilizar o Estatuto do Desarmamento, para pedir a posse de armas em áreas rurais.
 

Teto dos Gastos Públicos

É crítico da medida. Diz que pretende ajustá-la, mas não revogar. Sua preocupação é com a inclusão do investimento dentro do teto: como gastos com pessoal e Previdência crescem continuamente, os novos gastos ficariam achatados.
 

Política Econômica

Promete zerar o déficit primário até 2020, atraindo capital externo, reduzindo isenções tributárias e aumentando os impostos sobre as faixas mais ricas da população.

 
  • Guilherme Boulos (Psol)

 


Privatizações

Guilherme Boulos é contra privatizações e defende que a Petrobras seja reestatizada.
 

Programas sociais

Defende a manutenção do Bolsa Família e criação de programas de acesso à moradia.
 

Previdência Social

É contra a proposta feita pelo governo Temer. Defende a corte de privilégios do funcionalismo e a cobrança de dívidas de grandes empresas com o INSS.
 

Reforma Trabalhista

É contra a reforma proposta pelo governo Temer e considera que a medida aprofunda a desigualdade social.
 

Segurança Pública

É contra o acesso dos cidadãos às armas. Defende unificar a segurança e investimentos em integração e inteligência. “O atual modelo de segurança pública não é bom nem para própria polícia”
 

Teto dos Gastos Públicos

Propõe a revogação da PEC que congelou os gastos por 20 anos.
 

Política Econômica

Propõe aumentar o imposto de renda nas faixas mais ricas da população e revogar isenções que considera indevidas, aumentando a arrecadação em valor superior ao do déficit nas contas públicas’

 
  • Henrique Meirelles (MDB)



Privatizações

Fala em “pulverizar” a participação da União na Petrobras, no Banco do Brasil e na Caixa, mas tem ressalvas à privatização de bancos pelo risco de comprador ser uma das outras instituições financeiras brasileiras, diminuindo a concorrência.
 

Programas sociais

Flexibilizou seu discurso para incluir atenção à área social e passou a elogiar programas como o Bolsa Família.
 

Previdência Social

Diz que a Reforma da Previdência é inevitável, sob pena de inviabilizar o funcionamento do estado. Ele defendeu a proposta do governo, argumentando que seriam afetados os que ganham mais e se aposentam mais cedo.
 

Reforma Trabalhista

Favorável à medida, já afirmou que a legislação trabalhista do Brasil “não foi feita para o mundo de hoje”
 

Segurança Pública

Defende a contratação de efetivo policial e investimento em equipamentos e inteligência.
 

Teto dos gastos públicos

Como ministro da Fazenda foi um dos responsáveis pela proposta que congelou gastos da União por 20 anos e considera a medida necessária para o equilíbrio das finanças públicas.
 

Política econômica

Diz que a “solução óbvia” é reduzir os gastos públicos, em especial os custos de pessoal e da Previdência Social. Pretende incentivar a atividade econômica com a redução dos impostos sobre consumo.

 
  • Jair Bolsonaro (PSL)

 


Privatizações

Jair Bolsonaro pretende realizar um programa de privatizações, mas diz que só divulgará as estatais envolvidas em agosto, quando for lançado seu programa de governo. Sobre a Petrobras, disse a VEJA que o tema “entrou no seu radar”, mas que ainda não tem uma definição. A respeito dos bancos públicos, disse “estudar” a possibilidade.
 

Programas sociais

Antes crítico do Bolsa Família, agora defende a manutenção do programa “com auditoria”.
 

Previdência Social

Diz ser contra a proposta de reforma apresentada pelo governo, por ela ser “grande demais”. O pré-candidato do PSL afirmou que estuda a questão e cogita propor mudanças graduais nas aposentadorias, priorizando o combate à “fábrica de marajás”
 

Reforma Trabalhista

Votou a favor da proposta na Câmara dos Deputados. Em sabatinas e entrevistas, ele tem repetido o diz ouvir de empresários: que os trabalhadores brasileiros podem ter que escolher entre ter “menos empregos e mais direitos” ou o oposto.
 

Segurança Pública

Para combater a criminalidade, pretende promover o endurecimento de leis penais, fortalecer o policiamento e promover a revisão do Estatuto do Desarmamento.
 

Teto dos gastos públicos

Como deputado, votou a favor da PEC que congelou por 20 anos os gastos públicos.
 

Política econômica

“Guru” do candidato em economia, Paulo Guedes é a favor da manutenção do tripé macroeconômico (com regime de meta fiscal e de inflação, com câmbio flutuante) e defende a necessidade de uma simplificação tributária rumo a um imposto único federal.

 
  • João Amoêdo (Novo)

 


Privatizações

João Amoêdo defende a privatização da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa. Para ele, qualquer serviço público pode passar à iniciativa privada.
 

Programas sociais

É a favor do Bolsa Família e vê o programa com bom custo-benefício. “É uma solução que adota a crença na liberdade, na responsabilidade do indivíduo e no livre mercado, e não na gestão estatal”, escreveu.
 

Previdência Social

É a favor de reformar a Previdência e considera o atual sistema inviável. Para ele, não basta ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.
 

Reforma Trabalhista

Defende a reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer, mas acha que ela pode ser “melhorada”.
 

Segurança Pública

É a favor da revisão do Estatuto do Desarmamento, justificando que possuir armas é uma garantia individual do cidadão.
 

Teto dos gastos públicos

Considera o congelamento dos gastos aprovado pelo governo Temer uma medida positiva.
 

Política econômica

Defende o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, “principalmente sobre o consumo”.

 
  • Lula (PT)


 


Em seu plano de governo, Lula promete revogar medidas como a regra do teto de gastosreforma trabalhistamudanças no marco regulatório do pré-sal e a reforma do ensino médio.

O projeto inclui ainda o plano de "conter a privatização". Lula coloca-se contra a reforma do sistema de aposentadorias proposta pelo atual governo, e diz que o equilíbrio das contas da Previdência é possível "a partir da retomada da criação de empregos, da formalização de todas as atividades econômicas e da ampliação da capacidade de arrecadação, assim como do combate à sonegação". Lula propõe ainda um novo estatuto do trabalho, câmbio menos volátil, redução dos juros, ampliação do crédito e uma reforma tributária.

O candidato propõe uma reforma do Poder Judiciário, incluindo mudanças como o fim do auxílio-moradia e a redução do período de férias de 60 para 30 dias. Já para a educação, algumas das promessas são criar um novo padrão de financiamento, visando progressivamente investir 10% do PIB na área, e promover uma nova reformulação do ensino médio. Para a saúde, propõe a meta de chegar à proporção de investimento de 6% do PIB e criar a Rede de Especialidades Multiprofissional (REM), com equipes "multiprofissionais" para atendimento em diversas regiões.

O programa também promete a recriação, com status de ministério, das pastas de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e para Promoção da Igualdade Racial, e a criação do Programa Transcidadania, com bolsas de estudos para pessoas travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade. São propostos ainda o aprimoramento da política do controle de armas e alteração da política de drogas.

 
  • Marina Silva (REDE)


 


Privatizações

A ex-ministra Marina Silva já se disse contra as privatizações da Petrobras, da Eletrobras, do Banco do Brasil e da Caixa.
 

Programas sociais

Defende a manutenção do Bolsa Família.
 

Previdência Social

Diz que o déficit na Previdência é inegável. Argumenta que o diálogo tem que ser feito com toda a sociedade e não apenas com a elite econômica, mas ainda não apresentou um modelo que defenderia se eleita.
 

Reforma Trabalhista

É crítica da reforma proposta pelo governo Temer. “É inadmissível ter trabalhadores que ficam em processo de espera, sendo convocados a qualquer momento pelo empregador”, escreveu sobre a possibilidade de trabalho intermitente.
 

Segurança Pública

Para ela, o problema de segurança pública não se resolve “distribuindo armas para as pessoas” e defende políticas públicas para a população mais vulnerável.
 

Teto dos gastos públicos

É contra a PEC aprovada pelo governo Temer e diz que medidas são um “golpe” nas políticas públicas. Para ela, gastos devem ser controlados através de lei orçamentária e não com mudança na Constituição.
 

Política econômica

Diz que é “demagogia” dizer que vai reduzir a carga de impostos, mas promete combater o impacto sobre os mais pobres e promover uma divisão mais descentralizada dos recursos em benefício dos estados.
 

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