Álvaro Dias diz ser “inevitável” adotar um programa de privatizações, mas é contra a venda da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa. Sobre a petrolífera, diz cogitar a venda do “entorno”, as subsidiárias da empresa.
Programas sociais
Opositor do Bolsa Família nos primeiros anos do programa, o pré-candidato agora defende o projeto e promete mantê-lo, incorporando capacitação profissional à transferência de renda.
Previdência Social
É a favor de uma reforma na Previdência, mas argumenta que, antes, o governo precisará promover um grande esforço de transparência sobre o déficit e os custos do sistema
Reforma Trabalhista
Votou contra o projeto no Senado em protesto contra o governo.Tem dito que promoverá uma avaliação dos resultados para discutir se fará a “reforma da reforma” em 2019.
Segurança Pública
Defende o porte de armas e a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. “Temos que estabelecer uma nova politica para o comércio de armas que seja ponderada e fuja dos extremos.Proibir ou liberar geral são receitas para o fracasso.”
Teto dos gastos públicos
Diz que o teto precisará ser revisto para 2019, porque sem a Reforma da Previdência, o aumento dos gastos com aposentadorias e pessoal reduzirá a capacidade do estado de investir e arcar com suas responsabilidades.
Política econômica
Propõe redução de impostos sobre consumo e aumento nas taxas cobradas sobre a renda de ativos financeiros. Argumenta que mais consumo acelerará o crescimento da economia e, consequentemente, arrecadação.
·Ciro Gomes (PDT)
Privatizações
Ciro Gomes diz que, em geral, não é contrário a privatizações e vai definir ao longo do governo possíveis vendas de empresas. No entanto, tem adiantado com frequência que é contra a privatização da Petrobras.
Programas sociais
Defende a manutenção do Bolsa Família. Para ele, o programa deve ser aprimorado e oferecer uma “porta de saída”. “O que emancipa uma nação é o trabalho dignamente remunerado.”
Previdência Social
Acredita que a proposta do governo Temer aumenta a cobrança sobre os mais pobres sem resolver o problema. A sugestão de Ciro é adotar um novo modelo de aposentadorias, baseado em capitalização. Sua proposta é o de contas individuais: o mesmo valor pago na ativa, somado aos rendimentos financeiros, é o que sustentaria a aposentadoria.
Reforma Trabalhista
Promete um plebiscito para revogar a reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer.
Segurança Pública
Defende a instituição de um sistema nacional de segurança, que promova a integração das polícias pelo país. Também promete reforçar as agências de inteligência como forma de combate ao narcotráfico e às facções criminosas.
Teto dos gastos públicos
Se eleito, prometeu trabalhar para revogar a medida, que chama de “estupidez impraticável”. Para Ciro, o teto sufoca as possibilidades de investimento do Governo Federal.
Política econômica
Defende a tributação sobre dividendos e lucros dos acionistas, o aumento do imposto sobre heranças de 8 para 24% e corte de 15% nas isenções tributárias, com exceção da Zona Franca de Manaus.
·Geraldo Alckmin (PSDB)
Privatizações
Geraldo Alckmin classifica o estado como “péssimo empresário” e defende um programa de privatizações, mas exclui a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa
Programas sociais
Afirma ser a favor do Bolsa Família e defende sua ampliação se for necessário.
Previdência Social
Defende uma reforma concentrada no fim dos privilégios do setor público, com a adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em regime de capitalização. Quem quiser se aposentar com um valor acima do teto público (que hoje é de 5.645 reais), poderá, pagando um valor complementar
Reforma Trabalhista
Defende a reforma proposta aprovada pelo governo Temer.
Segurança Pública
Pretende criar uma Guarda Nacional, formada por homens que encerrarem o serviço militar obrigatório e não seguirem a carreira, e uma nova central de inteligência, que reúna informações de todos os órgãos públicos. Propõe aumentar o tempo máximo de internação de menores infratores de três para até oito anos. Defende flexibilizar o Estatuto do Desarmamento, para pedir a posse de armas em áreas rurais.
Teto dos Gastos Públicos
É crítico da medida. Diz que pretende ajustá-la, mas não revogar. Sua preocupação é com a inclusão do investimento dentro do teto: como gastos com pessoal e Previdência crescem continuamente, os novos gastos ficariam achatados.
Política Econômica
Promete zerar o déficit primário até 2020, atraindo capital externo, reduzindo isenções tributárias e aumentando os impostos sobre as faixas mais ricas da população.
Guilherme Boulos (Psol)
Privatizações
Guilherme Boulos é contra privatizações e defende que a Petrobras seja reestatizada.
Programas sociais
Defende a manutenção do Bolsa Família e criação de programas de acesso à moradia.
Previdência Social
É contra a proposta feita pelo governo Temer. Defende a corte de privilégios do funcionalismo e a cobrança de dívidas de grandes empresas com o INSS.
Reforma Trabalhista
É contra a reforma proposta pelo governo Temer e considera que a medida aprofunda a desigualdade social.
Segurança Pública
É contra o acesso dos cidadãos às armas. Defende unificar a segurança e investimentos em integração e inteligência. “O atual modelo de segurança pública não é bom nem para própria polícia”
Teto dos Gastos Públicos
Propõe a revogação da PEC que congelou os gastos por 20 anos.
Política Econômica
Propõe aumentar o imposto de renda nas faixas mais ricas da população e revogar isenções que considera indevidas, aumentando a arrecadação em valor superior ao do déficit nas contas públicas’
Henrique Meirelles (MDB)
Privatizações
Fala em “pulverizar” a participação da União na Petrobras, no Banco do Brasil e na Caixa, mas tem ressalvas à privatização de bancos pelo risco de comprador ser uma das outras instituições financeiras brasileiras, diminuindo a concorrência.
Programas sociais
Flexibilizou seu discurso para incluir atenção à área social e passou a elogiar programas como o Bolsa Família.
Previdência Social
Diz que a Reforma da Previdência é inevitável, sob pena de inviabilizar o funcionamento do estado. Ele defendeu a proposta do governo, argumentando que seriam afetados os que ganham mais e se aposentam mais cedo.
Reforma Trabalhista
Favorável à medida, já afirmou que a legislação trabalhista do Brasil “não foi feita para o mundo de hoje”
Segurança Pública
Defende a contratação de efetivo policial e investimento em equipamentos e inteligência.
Teto dos gastos públicos
Como ministro da Fazenda foi um dos responsáveis pela proposta que congelou gastos da União por 20 anos e considera a medida necessária para o equilíbrio das finanças públicas.
Política econômica
Diz que a “solução óbvia” é reduzir os gastos públicos, em especial os custos de pessoal e da Previdência Social. Pretende incentivar a atividade econômica com a redução dos impostos sobre consumo.
Jair Bolsonaro (PSL)
Privatizações
Jair Bolsonaro pretende realizar um programa de privatizações, mas diz que só divulgará as estatais envolvidas em agosto, quando for lançado seu programa de governo. Sobre a Petrobras, disse a VEJA que o tema “entrou no seu radar”, mas que ainda não tem uma definição. A respeito dos bancos públicos, disse “estudar” a possibilidade.
Programas sociais
Antes crítico do Bolsa Família, agora defende a manutenção do programa “com auditoria”.
Previdência Social
Diz ser contra a proposta de reforma apresentada pelo governo, por ela ser “grande demais”. O pré-candidato do PSL afirmou que estuda a questão e cogita propor mudanças graduais nas aposentadorias, priorizando o combate à “fábrica de marajás”
Reforma Trabalhista
Votou a favor da proposta na Câmara dos Deputados. Em sabatinas e entrevistas, ele tem repetido o diz ouvir de empresários: que os trabalhadores brasileiros podem ter que escolher entre ter “menos empregos e mais direitos” ou o oposto.
Segurança Pública
Para combater a criminalidade, pretende promover o endurecimento de leis penais, fortalecer o policiamento e promover a revisão do Estatuto do Desarmamento.
Teto dos gastos públicos
Como deputado, votou a favor da PEC que congelou por 20 anos os gastos públicos.
Política econômica
“Guru” do candidato em economia, Paulo Guedes é a favor da manutenção do tripé macroeconômico (com regime de meta fiscal e de inflação, com câmbio flutuante) e defende a necessidade de uma simplificação tributária rumo a um imposto único federal.
João Amoêdo (Novo)
Privatizações
João Amoêdo defende a privatização da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa. Para ele, qualquer serviço público pode passar à iniciativa privada.
Programas sociais
É a favor do Bolsa Família e vê o programa com bom custo-benefício. “É uma solução que adota a crença na liberdade, na responsabilidade do indivíduo e no livre mercado, e não na gestão estatal”, escreveu.
Previdência Social
É a favor de reformar a Previdência e considera o atual sistema inviável. Para ele, não basta ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.
Reforma Trabalhista
Defende a reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer, mas acha que ela pode ser “melhorada”.
Segurança Pública
É a favor da revisão do Estatuto do Desarmamento, justificando que possuir armas é uma garantia individual do cidadão.
Teto dos gastos públicos
Considera o congelamento dos gastos aprovado pelo governo Temer uma medida positiva.
Política econômica
Defende o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, “principalmente sobre o consumo”.
O projeto inclui ainda o plano de "conter a privatização". Lula coloca-se contra a reforma do sistema de aposentadorias proposta pelo atual governo, e diz que o equilíbrio das contas da Previdência é possível "a partir da retomada da criação de empregos, da formalização de todas as atividades econômicas e da ampliação da capacidade de arrecadação, assim como do combate à sonegação". Lula propõe ainda um novo estatuto do trabalho, câmbio menos volátil, redução dos juros, ampliação do crédito e uma reforma tributária.
O candidato propõe uma reforma do Poder Judiciário, incluindo mudanças como o fim do auxílio-moradia e a redução do período de férias de 60 para 30 dias. Já para a educação, algumas das promessas são criar um novo padrão de financiamento, visando progressivamente investir 10% do PIB na área, e promover uma nova reformulação do ensino médio. Para a saúde, propõe a meta de chegar à proporção de investimento de 6% do PIB e criar a Rede de Especialidades Multiprofissional (REM), com equipes "multiprofissionais" para atendimento em diversas regiões.
O programa também promete a recriação, com status de ministério, das pastas de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e para Promoção da Igualdade Racial, e a criação do Programa Transcidadania, com bolsas de estudos para pessoas travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade. São propostos ainda o aprimoramento da política do controle de armas e alteração da política de drogas.
Marina Silva (REDE)
Privatizações
A ex-ministra Marina Silva já se disse contra as privatizações da Petrobras, da Eletrobras, do Banco do Brasil e da Caixa.
Programas sociais
Defende a manutenção do Bolsa Família.
Previdência Social
Diz que o déficit na Previdência é inegável. Argumenta que o diálogo tem que ser feito com toda a sociedade e não apenas com a elite econômica, mas ainda não apresentou um modelo que defenderia se eleita.
Reforma Trabalhista
É crítica da reforma proposta pelo governo Temer. “É inadmissível ter trabalhadores que ficam em processo de espera, sendo convocados a qualquer momento pelo empregador”, escreveu sobre a possibilidade de trabalho intermitente.
Segurança Pública
Para ela, o problema de segurança pública não se resolve “distribuindo armas para as pessoas” e defende políticas públicas para a população mais vulnerável.
Teto dos gastos públicos
É contra a PEC aprovada pelo governo Temer e diz que medidas são um “golpe” nas políticas públicas. Para ela, gastos devem ser controlados através de lei orçamentária e não com mudança na Constituição.
Política econômica
Diz que é “demagogia” dizer que vai reduzir a carga de impostos, mas promete combater o impacto sobre os mais pobres e promover uma divisão mais descentralizada dos recursos em benefício dos estados.