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08/01/2024 às 11h38min - Atualizada em 08/01/2024 às 11h38min

Irã diz ter atacado exército de Israel após explosões que mataram 103 no país

As vítimas participavam de uma marcha em homenagem a ex-general Qassem Soleimanimorto pelos EUA

 

Teerã/Irã - Após duas explosões matarem nesta quarta-feira (3/12) 103 pessoas que caminhavam para o túmulo de Qassem Soleimani, no Irã, a brigada Al-Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do país, afirmou que atacou posições do Exército de Israel na Faixa de Gaza, em uma operação conjunta com soldados do Al-Qassam, o braço armado do Hamas.

"Esta tarde, numa operação conjunta com o al-Qassam, bombardeamos 60 grupos de veículos e soldados inimigos nas linhas de frente que avançam sobre o centro de Khan Younis", diz o comunicado da Al-Quds.

 

 
Até o momento, não há evidências que associem Israel às explosões em Kerman, durante a procissão. O exército de Israel ainda não se pronunciou.

 

O governo iraniano chamou a explosão de "atentado terrorista" e disse se tratar de um ataque suicida cometido por pessoas que estavam no meio da multidão. Nenhum grupo havia reivindicado o ataque até a última atualização desta reportagem.

Morte de Soleimani

A morte de Soleimani, considerado um herói nacional no Irã, provocou uma onda de revolta no país contra os Estados Unidos.

Ele foi morto por um ataque com drones no aeroporto internacional de Bagdá, no Iraque, onde Soleimani estava, acompanhado de uma comitiva, em uma operação secreta ordenada pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

À época, o Pentágono, que comandou o ataque, alegou que Soleimani estava por trás de mortes de soldados norte-americanos no Oriente Médio e planejava futuros ataques iranianos.

Logo após o ataque, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu vingança e disse que "redobraria" a "resistência" contra os EUA e Israel.

 

 
Desde então, o governo iraniano tem aumentado o apoio e o financiamento a grupos que atuam contra Israel, como o Hamas e o Hezbollah.

 

Quando morreu, ele liderava havia 15 anos a Força Al Quds, a unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, e era apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país.

 

Fonte: g1


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