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21/11/2022 às 09h42min - Atualizada em 21/11/2022 às 09h42min

Insatisfeito de como o pai o tratava, filho o mata em caçada

Pai convidou o filho para irem caçarem juntos, e adolescente aproveita descuido do genitor e atira com espingarda nas costas do homem. Ele disse que não aguentava mais o tratamento que o pai lhe dava

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No último dia 6 de novembro, o colono Valdeir Souza Cruz convidou o filho, um adolescente, para ir caçar e pescar. Naquela ocasião, o filho aproveitou que o pai estava de costas e deu um tiro certeiro de espingarda vindo a o matar. 

O caso aconteceu na cidade de Tucumã, no sul do Pará. Insatisfeito com as ameaças de espancamentos, ameaças de morte,  e de trabalho forçado, o filho aproveitou a distração do pai e o matou com um tiro de espingarda pelas costas. 

O crime ocorreu em uma área de mata na Vicinal P7, zona rural da cidade de Tucumã. 

Uma hora depois de ter saído para a caçada com o pai, o adolescente voltou para casa, onde morava na companhia do pai e de um tia. Ao ser indagado pelo paradeiro do pai, o adolescente disse que o pai havia ficado no local da caçada. 

O corpo do agricultor só foi encontrado dois dias após o desaparecimento, por moradores da região que atenderam o apelo da irmã da vítima. Uma equipe da Polícia Civil de Tucumã esteve no local, levantando informações que pudessem ajudar na elucidação do crime, mas o adolescente negou que houvesse feito alguma maldade com o próprio pai. 

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Insatisfeita e desconfiada de que  o sobrinho seria o autor do assassinato, a irmã de Valdeir Souza procurou a delegacia de Polícia Civil na manhã da última sexta-feira (16), e solicitou que o jovem fosse novamente interrogado pelos policiais. 

Caso aconteceu na zona rural de Tucumã

Caso aconteceu na zona rural de Tucumã

 Caso aconteceu na zona rural de Tucumã | Reprodução
 

Uma equipe composta por  investigadores e um papiloscopista foram a até a chácara onde o adolescente morava com a tia e o pai  e em uma conversa mais detalhada com a equipe policial, o menor acabou confessando que havia assassinado o pai. 

Para os policiais, o jovem disse que o pai o obrigava a trabalhar mesmo quando ele estava indisposto, que era ameaçado de espancamento e até mesmo de morte. 

O jovem foi conduzido para a delegacia de Polícia Civil, onde o delegado de plantão solicitou a transferência para o Centro de Internação de Adolescentes Masculino, em Marabá. A justiça acatou o pedido de internação feito pela  Polícia Civil. (Dinho Santos)


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