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17/12/2017 às 18h02min - Atualizada em 17/12/2017 às 18h02min

Re-Pa do bem acontece em Canaã

Ação solidária do projeto Sorriso Natalino tem chuva de gols e mais de 500 kits de brinquedo doados a crianças carentes

Kleysykennyson Carneiro - Jornal In Foco
Fotos: Ricardo Mesquita
O clássico Rei da Amazônia, reconhecido em todo o país como um dos mais acirrados e disputados da história, veio a Canaã dos Carajás de um jeito bem diferente na manhã deste sábado (16). A partida aconteceu no estádio Benezão e em disputa não havia taças, somente o sorriso sincero no rosto de algumas crianças carentes. Mais de 500 kits de brinquedo foram doados para a criançada através do Projeto Sorriso Natalino. Nem mesmo a chuva que caía sobre a cidade atrapalhou a festa, que contou até mesmo com a presença ilustre do Papai Noel. O prefeito Jeová Andrade e o secretário de educação, professor André Wilson, também estiveram presentes no evento e viram de perto a ação solidária. 

Em campo, os atletas não eram profissionais. Funcionários da mineradora Vale, responsáveis por organizar o evento de forma independente, foram os escalados para representar a altura o Leão do Norte e o Papão da Curuzu. A partida foi transmitida, inclusive, por uma rádio web. O evento já acontece há três anos na cidade de Paragominas e chega, em 2017, a Canaã dos Carajás com a promessa de se repetir muito mais tempo.




 
Silvania Sousa, uma das coordenadoras da ação, falou sobre o momento: “É um jogo entre amigos. Nós temos essa missão de entregar esses kits para essas crianças carentes. A nossa atração principal é o clássico Re-Pa, que marca o início do evento, e logo depois a gente já faz a distribuição dos brinquedos. A gente se reúne todos os anos, especificamente no natal, para fazer o bem.”
 


Muita gente se impressionou com a qualidade dos atletas. Mesmo com o campo molhado e, por consequência, mais pesado, a turma segurou a onda e jogou os 90 minutos com muita correria. Antes da bola rolar, no entanto, o pontapé inicial foi dado de uma forma muito especial: o aluno John Kennedy, da Escola Tancredo Neves, portador de Síndrome de Down, veio a campo e fez bonito colocando a bola em jogo.
 




Provavelmente o leitor desta matéria deve estar se perguntando pelo placar do jogo. O Paysandu atropelou o Remo por 7 a 3. Mas a escolha de deixar o resultado para o último parágrafo foi proposital, pois o placar foi o menos importante nessa reunião de amigos para fazer o bem. O melhor de tudo, sem sombra de dúvidas, foi o sorriso conquistado no olhar de todas as crianças beneficiadas. E isso, é claro, não tem preço.


 
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