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04/02/2020 às 14h44min - Atualizada em 04/02/2020 às 14h44min

​TST determina que 90% dos petroleiros da Petrobras sigam trabalhando durante greve​TST determina que 90% dos petroleiros da Petrobras sigam trabalhando durante greve

Paralisação começou no sábado. Ministro fixou multas entre R$ 250 mil e R$ 500 mil para sindicatos que descumprirem decisão.

- Jornal In Foco
G1
Foto: Reprodução
O ministro Ives Gandra Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou nesta terça-feira (4) que 90% dos petroleiros da Petrobras continuem trabalhando durante a greve iniciada no sábado (1º).
 
A decisão atende parcialmente a um pedido da Petrobras. A estatal também queria que o TST determinasse o fim da greve, mas esse pedido foi rejeitado. Sindicatos que descumprirem a norma terão de pagar multas entre R$ 250 mil e R$ 500 mil, a depender do porte de cada entidade.
 
Na decisão, Gandra Filho afirmou que há “risco de desabastecimento em âmbito nacional”. Para ele, a greve é "carente de motivação" porque foi deflagrada enquanto o acordo coletivo da categoria ainda estava vigente.
 
Greve contra demissões

Os petroleiros cobram a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen) previstas para ocorrer no próximo dia 14. Segundo a FUP, os desligamentos devem afetar mais de mil famílias.
 
Os petroleiros também querem o estabelecimento de negociação com a Petrobras para cumprimento do acordo coletivo – que, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), vem sendo desrespeitado.
 
Em nota divulgada no fim de semana, a Petrobras afirmou que considera o movimento "descabido", e que tomou as providências necessárias para garantir a continuidade da produção, do processamento e do abastecimento dos derivados de petróleo e gás.
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