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27/07/2018 às 14h57min - Atualizada em 27/07/2018 às 14h57min

Trio é preso após Polícia Militar descobrir suposto desmanche de veículos roubados.

Mulher é suspeita de apoiar membros de uma facção criminosa

Stephanny Sousa - Jornal In Foco
Com informações de Luciana Marschall
Divulgação

Na tarde de ontem, quinta-feira (26), Cícera Pereira da Silva, Samuel Sousa Torres junto com uma adolescente de 17 anos, foram encaminhados a Delegacia de Polícia Civil de Canaã dos Carajás, após uma denúncia anônima relatando que ambos estavam envolvidos com desmanches de veículos roubados. Os três acabaram sendo pego em flagrante com entorpecentes.

Segundo a Polícia Militar, a informação apontava que caminhonetes que estavam sendo roubadas na região sudeste estavam sendo levadas para Canaã dos Carajás. Depois de investigações a polícia acabou descobrindo três casas suspeitas em uma área conhecida como “invasão”, frente à rotária do projeto S11D, de serem o apoio para os suspeitos dos roubos.

Na abordagem Samuel tentou fugir correndo pelos fundos de um dos imóveis, desobedecendo a ordem de parada, cruzou cercas e plantações, momento em que caiu e acabou sendo imobilizado. A Polícia Militar afirma que ele ainda reagiu à prisão, precisando ser algemado, devido sua exaltação. Os policiais encontraram um pedaço de maconha, uma espingarda caseira tipo “Por fora”, um motor de motocicleta, juntamente com duas bengalas e uma descarga de motocicleta. As peças estavam escondidas dentro de um tambor na lateral da residência de Samuel.


               Peças apreendidas na casa de Samuel   

Os militares afirmam que a todo momento o acusado proferia palavras de baixo calão contra a guarnição militar e ameaças, dizendo que “isso não iria ficar dessa forma”. Alegou que estava apenas usando a maconha apreendida e que não sabia de quem eram as peças encontradas em seu quintal.
Ainda seguindo as buscas, os policiais encontraram na bolsa da adolescente um pedaço de maconha, R$235 em espécie e segundo os policiais, com odores característicos de maconha. Na delegacia, ainda em revista, foram encontradas mais quatro petecas de crack em posse da adolescente.

Já na casa de Cícera foi encontrada outra espingarda caseira “por fora” e enterrado no quintal um saco de fumo contendo quatro pedaços de maconha; ao ser questionada sobre a procedência da droga, ela informou aos policiais que pertencia a um homem identificado pelo apelido “Kiko”. No aparelho celular dela os militares encontraram conversas com esta pessoa. “Kiko” afirmava nas mensagens estar praticando assaltos na região e enviava fotografias dele portando uma pistola.

A PM sustenta que Cícera possui várias conversas com membros do PCC e fazendo alusão às simbologias do Primeiro Comando da Capital (PCC), dando a entender que a mulher dá apoio aos membros da facção criminosa, que a chamam de “tia” em várias mensagens. Os três foram apresentados à Polícia Civil que deverá investigar o envolvimento em diferentes crimes.
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