Jornal In Foco Publicidade 1200x90
10/10/2023 às 10h34min - Atualizada em 10/10/2023 às 10h34min

EUA enviam porta-aviões em apoio a Israel e Rússia vê possível entrada de outros países no conflito

NNC

Porta-voz do governo russo se disse preocupado com movimento de navios de guerra dos Estados Unidos, que se aproximaram de Israel nesta segunda-feira (9/10)

Moscou/Rússia - O governo russo disse nesta segunda-feira (9/10) que "outros países" podem se envolver na guerra de Israel contra o Hamas, que eclodiu no sábado (7/10).

A afirmação foi feita pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segundo agências de notícias estatais russas.

A Rússia, que mantém relações com os países árabes, como Irã, assim como o Hamas e também Israel, não havia tomando um lado no conflito até a última atualização desta notícia, mas defende a criação do Estado Palestino e pede, desde sábado, o fim da violência.

"Estamos extremamente preocupados", disse Peskov.

Peskov não afirmou se a Rússia pretende apoiar um dos lados, mas disse que o governo russo está preocupado com a aproximação de navios de guerra dos Estados Unidos em apoio a Israel.

No domingo (8/10), o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou que o navio da Marinha norte-americana USS Gerald R. Ford Carrier navegasse no Mediterrâneo oriental como uma demonstração de apoio a Israel.

A embarcação é o porta-aviões mais modernos da Marinha dos EUA e tem capacidade para cerca de 5.000 marinheiros, um convés para aviões de guerra e cruzadores.

Segundo o porta-voz, Moscou acha que o conflito regional pode escalar e evoluir para uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

Guerra

Em uma ação inesperada, o Hamas, grupo extremista que controla a Faixa de Gaza, atacou em Israel em diversas frentes no sábado. Em ataques por terra, por mar e pelo ar, integrantes do grupo mataram e sequestraram civis e soldados israelenses.

Em reação, Israel declarou guerra e bombardeou Gaza. Nesta segunda, bloqueou ainda o acesso a água, comida e luz na região. Ao todo, cerca de 1.200 pessoas morreram desde o início do conflito, segundo autoridades dos dois lados.

 

Fonte: Reuters


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Jornal In Foco Publicidade 1200x90