O esquema foi desarticulado pela Polícia Civil, que realizou uma operação na manhã desta sexta-feira (21/7), com o acompanhamento da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Parauapebas. O esquema, que foi anunciado até em meios de comunicação da cidade, induzia as pessoas a crer que tinham valor a receber e, quem se interessava, era orientada a pagar R$ 200,00 para entrar com a ação de restituição ( Documentos foram apreendidos pela PC em escritório de advocacia - Foto: NNC )
Parauapebas/PA - Uma equipe da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, no sudeste do Pará, desarticulou uma quadrilha que vinha aplicando o golpe da "Restituição do ICMS" cobrado na conta de energia nos últimos anos. Na operação realizada na manhã desta sexta-feira (21/7), que foi acompanhada pela Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Parauapebas, quatro advogados foram detidos acusados de participação no esquema, que fez várias vítimas na cidade.
Também foram apreendidos documentos em um escritório de advocacia localizado na Rua Liberdade, no Bairro Rio Verde.
As investigações iniciaram após registro de ocorrência denunciando o caso por três vítimas: W. A. T; T. A. B.; e F. A. S. Após a operação desta sexta-feira, diversas pessoas estão procurando a 20ª Seccional se dizendo vítimas do golpe.
Golpe - Segundo informações, um grupo de advogados estaria captando clientes, cobrando R$ 200 para entrar com a ação de restituição do valor do ICMS cobrado no talão de energia pela Equatorial Pará, concessionária de energia elétrica. Esses advogados davam a falsa informação de que o valor cobrado indevidamente seria restituído em 90 dias.
Até anúncio em veículos de comunicação foram colocados para dar 'veracidade' a suposta cobrança. Com isso, muita gente acabou acreditando e pagando o valor para que fosse dado entrada do processo de restituição do imposto.
Como muita gente teria caído no golpe, a Polícia Civil orienta que as vítimas que foram lesadas e pagaram R$ 200 aos golpistas compareçam à Seccional para registrar Boletim de Ocorrência.
Por Tina DeBord
