06/03/2023 às 09h27min - Atualizada em 06/03/2023 às 09h27min

Pesquisa atualizada: encontre gasolina mais barata em Belém

Segundo pesquisa feita pelo DIÁRIO em postos de Belém, o preço da gasolina chegou a aumentar mais de 50 centavos, que fizeram o litro ultrapassar o preço médio de R$ 5 quando comprado em dinheiro, pix ou débito

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A situação dos motoristas de veículos automotores em relação ao preço da gasolina e etanol segue sendo motivo de preocupação. E o motivo se explica após mais um aumento dos dois tipos de combustíveis nos postos de Belém. O reajuste acontece após a retomada de imposto nos produtos pelo atual Governo Federal, oito meses depois de terem sido zerados na gestão de Jair Bolsonaro, considerada na ocasião uma manobra eleitoreira.

O consumidor está sentindo no bolso na hora de abastecer. Segundo pesquisa feita pela equipe do DIÁRIO em postos da cidade, o preço da gasolina chegou a aumentar mais de 50 centavos, que fizeram o litro da gasolina ultrapassar o preço médio de R$ 5 quando comprado em dinheiro, pix ou débito, mas que pode passar dos R$ 6 quando pago em cartão de crédito.

O aumento do combustível gerou reclamações dos consumidores, principalmente de quem usa o veículo para trabalhar, como motoristas por aplicativo, taxistas, mototaxistas e entregadores de comida. “Eu abasteço muito por dia, R$ 150 todos os dias. Então, com esses aumentos, pesa muito, o que me faz aumentar as horas trabalhadas para poder manter o lucro”, disse Marcelo Alencar, 38 anos, taxista.

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Já o motorista por aplicativo, Kleber Nunes, 43 anos, tem optado por abastecer com etanol, uma vez que o combustível também teve reajuste, mas segue mais em conta em relação a gasolina. Também pesquisada pela equipe do DIÁRIO, a diferença entre os dois combustíveis chega a mais de R$ 1 em alguns postos. “Tenho optado pelo etanol porque, com o valor que eu colocava de gasolina, que dava no máximo 11 litros, quase consigo encher o tanque”, declarou o motorista.

O receio dos condutores é que as altas dos combustíveis sejam constantes, a ponto do litro custar próximo dos R$ 8, como aconteceu em meados do ano passado. Nesse caso, alguns consumidores, sobretudo quem não usa o veículo para trabalhar, já cogitam deixar o carro em casa para economizar. “Espero que não aconteça, mas se acontecer vou pegar ônibus, usar a bicicleta. Vou usar o carro apenas se for para situações emergenciais”, disse Rinaldo Ribeiro, 44 anos, professor.

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