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19/06/2021 às 16h55min - Atualizada em 19/06/2021 às 16h55min

Trem volta a transportar passageiros entre Maranhão e Pará

Dol
As atividades ficaram paradas praticamente um mês devido a medidas restritivas.

Por conta do combate a Covid-19, a operação do  trem de passageiros operado pela Vale entre São Luís (MA) e Parauapebas (PA), precisou parar as suas atividades durante um mês.

Porém, a empresa anunciou o retomou as atividades devido a medidas restritivas adotadas por conta da pandemia da Covid-19.

O transporte de passageiros tinha sido suspenso em 24 de maio na Estrada de Ferro Carajás a pedido do governo do Pará, depois que foi detectada a circulação da cepa indiana do novo coronavírus no Maranhão.

A circulação do trem foi retomada na última quinta-feira (17) pela Vale, após pedido feito pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Em média, antes da pandemia utilizavam os serviços ferroviários cerca de 30 mil passageiros por mês.

A Carajás foi inaugurada em 1985 e percorre 870 quilômetros de trilhos, passando por 25 povoados e municípios. Ela liga a maior mina do mundo de minério de ferro a céu aberto, em Carajás, ao porto de Ponta da Madeira, na capital maranhense.

Além do trem que liga os estados da região Nordeste e Norte do país, a Vale opera o transporte de passageiros na Estrada de Ferro Vitória-Minas, que foi escolhida como uma das mais seguras do país.

São os dois únicos trens regulares de passageiros no Brasil. As duas ferrovias, juntas, transportam 59% da carga que circula nas ferrovias brasileiras.

No retorno das operações, as medidas sanitárias que estavam sendo adotadas antes da paralisação seguem valendo, como a redução de 50% no total de vagas oferecidas, aferição de temperatura antes do embarque, uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel no trem e nas estações e venda de bilhetes prioritariamente pela internet. Além disso, o carro-restaurante não está em funcionamento.

A interrupção nas operações do trem não foi a primeira durante a pandemia no país, que chegou a ter paralisação total das atividades de trens regulares e turísticos, o que não ocorreu nem mesmo durante a Segunda Guerra (1939-1945) ou após a quebra da Bolsa de Nova York (1929).


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