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31/12/2019 às 08h11min - Atualizada em 31/12/2019 às 08h11min

​Dólar fecha em queda no último pregão do ano, mas encerra 2019 com alta

Nesta segunda-feira, moeda dos EUA fechou cotada a R$ 4,0098, queda de 1%. No ano, a divisa acumula alta de 3,50%

- Jornal In Foco
G1
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O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (30), último pregão do ano, mas encerrou 2019 com uma alta de 3,50%.
 
Nesta segunda, a moeda norte-americana recuou 1,00%, a R$ 4,0098. No mês, a moeda caiu 5,42%. Já o dólar turismo terminou o ano vendido perto de R$ 4,18, sem considerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Veja mais cotações.
 
Segundo o Valor Online, a queda desta segunda foi influenciada pelo mercado internacional favorável ao risco e também pela pressão da formação da Ptax, que será a referência para o vencimento dos contratos futuros negociados na B3, na próxima quinta-feira.
 
 
Variação do dólar em 2019
Diferença entre o dólar turismo e o comercial, considerando valor de fechamento
Em R$
Dólar comercial
Dólar turismo (sem IOF)
28/12
14/5
19/9
15/1
30/1
13/2
27/2
15/3
29/3
12/4
29/4
28/5
11/6
26/6
11/7
25/7
8/8
22/8
5/9
3/10
17/10
31/10
14/11
2/12
16/12
3,6
3,8
4
4,2
4,4
4,6
9/10
● Dólar comercial: 4,1023
Fonte: ValorPro
No ambiente interno, o mercado acompanhou as projeções do Boletim Focus do Banco Central (BC). No relatório, economistas elevaram a estimativa de inflação para este ano de 3,98% para 4,04%. Já a projeção para o crescimento do PIB para este ano subiu de 1,16% para 1,17%. Para o ano que vem, a previsão foi elevada de 2,28% para 2,30% – oitava alta seguida.
 
A projeção dos analistas para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2020 permanece em 4,50% ao ano.
 
De forma geral, os mercados chegam ao fim do ano com tom otimista, especialmente depois de os Estados Unidos (EUA) e a China terem chegado a um consenso sobre alguns pontos de questões tarifárias.
 
 Sinais de estabilização na economia chinesa, conforme indicativo por números recentes, também amparavam a busca por risco no mercado de moedas, sobretudo as de países exportadores de commodities --produtos com forte demanda chinesa.
 
Na máxima do ano, dólar chegou a R$ 4,25
Em novembro, o dólar bateu recordes nominais sucessivos, chegando a ser cotado a R$ 4,2584, em meio a incertezas sobre a economia mundial e piora das contas externas brasileiras.
 
A queda da taxa básica de juros também contribuiu para a alta da moeda em relação ao real: com a redução do rendimento das aplicações por aqui, em um cenário ainda de incertezas, os investidores buscaram opções lá fora, retirando dólares do país.
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