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14/11/2019 às 15h27min - Atualizada em 14/11/2019 às 15h27min

​EUA esperam elevar exportação de carne de aves à China em US$1 bi após fim de embargo

Barreira comercial existia há quase 5 anos e foi em um momento em que os chineses enfrentam problemas no abastecimento de carnes.

- Jornal In Foco
G1
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A decisão da China de suspender a proibição de quase cinco anos a importações de carne de aves dos Estados Unidos deverá acrescentará US$ 1 bilhão anualmente às exportações norte-americanas, disseram autoridades nesta quinta-feira (14).
 
"A China é um importante mercado de exportação para os criadores de aves da América, e estimamos que agora eles poderão exportar mais de US$ 1 bilhão em aves e produtos avícolas a cada ano para a China", disse o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, em comunicado.
 
A alfândega da China informou nesta quinta-feira que suspendeu restrições à importação de carne de aves dos Estados Unidos, com efeito imediato.
 
O plano para suspender a proibição ao produto norte-americano foi anunciado pelo Ministério do Comércio da China no final de outubro, mas a publicação no site da administração aduaneira é um reconhecimento formal da reabertura do comércio.
 
A reabertura do mercado ocorre em momento em que a China enfrenta uma escassez sem precedentes de proteínas, depois da epidemia de peste suína africana matar milhões de porcos no país, maior consumidor global de carne suína.
 
O aval para a retomada do comércio acontece depois de o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos EUA alterar o Registro Federal na semana passada para aprovar as importações de produtos avícolas derivados de aves na China.
 
As aprovações para o setor avícola dos dois lados seguem ainda em meio a negociações entre os países para resolver uma guerra comercial de 16 meses, na qual cada país pagou tarifas de bilhões de dólares em mercadorias uns dos outros.
 
Melhorar o acesso aos produtos agrícolas dos EUA no mercado chinês tem sido uma parte crítica das negociações, com a remoção de barreiras não-tarifárias vistas como chave para alcançar o objetivo de Donald Trump de dobrar as vendas agrícolas para a China.
 
A China proibiu aves e ovos dos EUA em janeiro de 2015 devido a um surto de gripe aviária, e as importações caíram naquele ano para um quinto dos 390 milhões de dólares importados em 2014.
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