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14/11/2019 às 15h17min - Atualizada em 14/11/2019 às 15h17min

​Bolsonaro diz que é preciso superar desequilíbrio 'em desfavor do Brasil' no banco do Brics

Dos 45 projetos de financiamento já aprovados pelo NDB, seis são brasileiros. Bolsonaro discursou ao lado de líderes do Brics, durante reunião do grupo, em Brasília.

- Jornal In Foco
G1
Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (12) durante reunião de cúpula do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em Brasília que os cinco países devem trabalhar para superar desequilíbrios "em desfavor do Brasil" na carteira de financiamento do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O banco é uma iniciativa conjunta dos países que formam o grupo.
 
Dos 45 projetos de financiamento já aprovados pelo NDB, apenas seis são brasileiros. Somados, eles aportaram cerca de US$ 1,4 bilhão em áreas como logística, infraestrutura, transportes e sustentabilidade.
 
“O banco é um dos resultados mais visíveis do Brics e um aliado importante no esforço de garantir um adequado financiamento de infraestrutura sustentável. Os números mostram que é preciso trabalharmos juntos para superar o desequilíbrio em desfavor do Brasil na carteira de financiamento do NDB”, disse Bolsonaro em encontro com líderes do conselho empresarial do Brics.
 
Os acordos foram fechados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Petrobras, Vale, União e os governos estaduais do Pará e do Maranhão. Outros dois projetos, ligados à prefeitura de Sorocaba (SP) e ao Porto de São Luís (MA), aparecem no site do banco como “em análise”.
 
Além dos seis projetos brasileiros, o NDB já aprovou sete projetos da Rússia, sete da África do Sul, 12 da Índia e 13 da China. A partir do próximo ano, os países do Brics estudam abrir a carteira de financiamento a países que não compõem o grupo.
 
Criado em 2014, o Novo Banco de Desenvolvimento tem capital previsto de US$ 50 bilhões, dividido igualmente entre os cinco países do Brics. A cada ano, as nações aportam US$ 1 bilhão para compor o patrimônio. Na prática, cada governo é “dono” de 20% do NDB.
 
Bolsonaro lembrou que caberá ao Brasil indicar o próximo presidente do banco, que terá um escritório regional em São Paulo, com uma representação em Brasília. A expectativa do presidente é a de que a abertura do escritório regional impulsione financiamentos a projetos brasileiros.
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