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11/11/2019 às 14h51min - Atualizada em 11/11/2019 às 14h51min

​Após ataques de Lula, governo vê necessidade de organizar base para votar reformas

Com o discurso crítico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à política do ministro da Economia, Paulo Guedes, auxiliares reconhecem que haverá uma necessidade de trabalhar mais votos no Congresso Nacional para aprovar as reformas enviadas pelo governo na semana passada.

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Há o reconhecimento de que o cenário será diferente do que foi o da tramitação da reforma da Previdência, quando a oposição não conseguiu fazer uma oposição consistente ao debate apresentado pelo governo. Em discurso no último sábado (9), Lula chamou Guedes de "demolidor de sonhos" e "destruidor de empregos e de empresas públicas brasileiras".
 
"A reforma da Previdência foi quase uma geração espontânea. Apesar das crises internas do governo, houve empenho do Congresso para aprovar essa pauta. Mas agora, o governo vai ter que se mexer, pois passa a ter uma contestação da oposição", observa um integrante da equipe econômica.
 
 
A percepção é que o próprio presidente Jair Bolsonaro terá que assumir a defesa das propostas e de que o governo melhore a articulação com o Congresso para conseguir aprovar as propostas.
 
O conjunto de reformas foi apresentado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada. As propostas de emenda à Constituição (PECs) são uma revisão profunda do Estado e mudam a lógica dos gastos públicos.
 
Uma das PECs prevê a redução da jornada e do salário dos servidores da União, estados e municípios se eles entrarem em emergência fiscal.
 
Também há proposta de extinção dos municípios com menos de cinco mil habitantes. E dentro do pacto federativo, a ideia é repassar R$ 400 bilhões em 15 anos para estados e municípios após mudanças nas regras de redistribuição dos royalties do petróleo.
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