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05/11/2019 às 12h41min - Atualizada em 05/11/2019 às 12h41min

​Presidente do Chile afirma que concluirá mandato apesar de protestos

'Fui eleito democraticamente por uma enorme maioria de chilenos', disse, em entrevista, Sebastián Piñera.

- Jornal In Foco
G1
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O presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou que chegará ao fim de seu mandato em 2022 apesar dos protestos sociais intensos que abalam o país sul-americano há mais de duas semanas, em declarações feitas ao canal BBC em entrevista veiculada nesta terça (5).
 
O pedido para que Piñera renuncie se popularizou nas manifestações que deixaram ao menos 18 mortos e milhares de detidos, e partidos de esquerda afirmam que tentarão afastá-lo politicamente.
 
Presidente do Chile diz que não vai renunciar após acusação de crime constitucional
 
 
"É claro que chegarei ao fim de meu governo. Fui eleito democraticamente por uma enorme maioria de chilenos, e tenho um dever e compromisso com esses que me elegeram e com todos os chilenos", disse o mandatário na entrevista à televisão britânica.

Opositores acusam Piñera e seu ex-ministro do Interior, Andrés Chadwick, de serem responsáveis por violações sistemáticas dos direitos humanos durante os protestos, e em especial por terem declarado um estado de emergência que levou forças militares às ruas.
 
A "Acusação Constitucional" contra o líder de centro-direita visa tirá-lo do posto, e o proibiria de ocupar cargos públicos durante cinco anos.
 
"Estou absolutamente seguro de que nenhum deste tipo de acusação vai prosperar porque a solução na democracia é respeitar as regras", acrescentou.
 
Depois de ser aprovada pelos deputados, uma acusação contra o presidente necessitaria da aprovação de dois terços do Senado.
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