No dia a dia da atuação profissional, agentes desempenham um papel vital na busca pela verdade e pela promoção da Justiça
Para o delegado-geral, Walter Resende, todos os investimentos do governo do Estado e da Polícia Civil do Pará estão fortalecendo as investigações de crimes e refletem diariamente na redução dos índices de criminalidade em todo o Estado.
"É fundamental que a sociedade reconheça e valorize a contribuição dos Papiloscopistas da Polícia Civil do Pará. Seu trabalho silencioso, mas essencial, é uma peça-chave na investigação policial. É hora de destacar esses profissionais, cujo compromisso diário tem refletido na garantia que a verdade prevaleça e a segurança da população seja assegurada", reconheceu o delegado-geral, Walter Resende.
Para Jorge Almeida, titular da Diretoria de Identificação "Enéas Martins" (Didem), o trabalho dos Papiloscopistas vai muito além de coletar simples impressões digitais ou emissão de carteira de identidade (RG). Ele destaca que esses especialistas utilizam tecnologias avançadas e técnicas especializadas para analisar minuciosamente padrões dérmicos, garantindo uma identificação precisa e confiável. Sua atuação é vital em casos de crimes graves, nos quais a rastreabilidade é fundamental para desvendar mistérios e levar criminosos à justiça.
Investimentos em Tecnologia - Conscientes da importância desse trabalho, o Governo do Pará tem investido continuamente em tecnologia e capacitação para os Papiloscopistas. Equipamentos de última geração e treinamentos especializados são fornecidos, garantindo que esses profissionais estejam sempre atualizados e prontos para enfrentar os desafios em constante evolução no cenário criminal.
Avanço - Também foram adquiridos equipamentos de revelação digital em laboratório, assim como dois aparelhos que apresentam o nível mais avançado de desenvolvimento no mundo em revelação de impressão digital em local de crime, apenas alguns estados da federação e países no mundo detêm tal tecnologia. Os equipamentos fazem a revelação digital sem a aplicação de pó, para tanto, utilizam uma ampla faixa espectral para evidenciar os vestígios papilares.
"Em 2024, a perícia papiloscópica iniciou um processo de modernização completa dos seus sistemas periciais através da implementação do ABIS (Sistema automatizado de identificação biométrica). O sistema é composto por algoritmos de identificação de impressões digitais e biométricas faciais, implementando motores de comparação de fragmentos papilares em cena de crime, desastres em massa, objetos e documentos", concluiu Jorge Almeida, diretor da Didem.