Jornal In Foco Publicidade 1200x90
07/11/2023 às 09h41min - Atualizada em 07/11/2023 às 09h41min

Parauapebas: Mulher acusa segurança de conveniência de agredi-la com socos e bicudas

NNC

A agressão ocorreu no início da manhã desta segunda-feira (6/11) dentro e na área externa do estabelecimento, localizado no Bairro Cidade Nova. A mulher ainda afirma ter sido agredida por outros homens por incentivo do segurança 

 
Gisele diz que sido agredida a socos e bicuda por segurança de loja de conveniência

Parauapebas/PA -  Uma mulher acusa o segurança de uma conhecida e movimentada loja de conveniência de Parauapebas, no sudeste do Pará, de agressão. O caso teria ocorrido no início da manhã desta segunda-feira (6/11) dentro e na área externa do estabelecimento, localizado na Rua F, no Bairro Cidade Nova.

A vítima, que prefere ser identificada apenas pelo prenome de Gisele, conta foi para o local com um grupo de amigos para beber e se divertir. Em dado momento, foi ao banheiro e, nessa hora, o segurança, de prenome Nilson, passou a fazer chacota da cara dela e a falar uma série de coisas impublicáveis.

Já por volta de 5h30, três homens que estavam em uma mesa ao lado da que ela estava com os amigos passaram a ameaçá-los. "Eles, que aparentemente estavam armados com arma de fogo, ameaçaram a mim e a meus amigos. Eu não falei nada e nem fiz nada também. Passado isso, precisei ir ao banheiro para trocar meu absorvente, e pedi para o segurança abrir a grade da conveniência, que já estava fechada. Assim que eu entrei, ele fechou a grade e, quando eu estava seguindo para o banheiro, ele colou a mão no meu ombro e começou a falar um monte coisa, dizendo que lá não era lugar para pessoa do meu nível e que se eu, assim como meus amigos voltassem lá, iria me tratar do mesmo jeito e começou a me bater", relata Gisele.

Segundo a vítima, Nilson lhe deu vários murros e, após ela cair no chão, começou a dar bicudas nela. "Ele me bateu muito. Eu pedi socorro, mas ninguém ouviu. Quando meu rosto começou a sangrar, ele me puxou, abriu a grade e me jogou lá fora. Depois pediu para os três caras que estavam armados na mesa me bater. Eles então passaram a me bater até eu desmaiar", detalha.

De acordo com Gisele, antes de ir para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil registrar ocorrência, passou pelo estabelecimento para pedir as imagens das câmeras de segurança, mas teria sido ignorada pela gerente, que afirmou que estava de folga, se divertindo e não ia atendê-la.

"Eu preciso das imagens para mostrar o tanto que ele e os outros caras me agrediram. Além disso, ele [Nilson] furtou as minhas coisas, como bolsa. Eu quero Justiça, porque, além da agressão física, fui muito humilhada, desabafa Gisele.

O NNC não conseguiu contato com o segurança citado, para ouvir sua versão sobre o caso, e nem com a loja de conveniência.

 

Por Tina DeBord


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Jornal In Foco Publicidade 1200x90