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23/03/2023 às 12h10min - Atualizada em 23/03/2023 às 12h10min

Justiça condena cinco pessoas de comunidade religiosa

Eles foram presos durante operação da Polícia Federal acusados de diversos crimes, inclusive contra dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como tortura

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A Justiça Federal condenou cinco pessoas de uma comunidade religiosa acusadas de diversos crimes, entre os quais trabalho escravo, crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como tortura.

Eles foram presos no dia 30 de junho de 2022, durante uma operação da Polícia federal deflagrada nos municípios de Tucuruí e Baião, na região sudeste e nordeste do estado, que cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão. A ação foi denominada de “São Lucas”.

Comunidade religiosa alvo da ação

Comunidade religiosa alvo da ação

Comunidade religiosa alvo da ação |Divulgação

Na sentença do processo, que não corre mais em segredo de justiça, mostra que um dos acusados foi condenado a nove anos e três meses de reclusão e outros quatro suspeitos foram condenados a 29 anos e nove meses de prisão.

Operação

A operação que resultou na prisão dos acusados cumpriu cinco mandados, sendo dois de prisão preventiva e três de prisão temporária, além de quatro de busca e apreensão nos municípios de Tucuruí e Baião.

O objetivo da ação foi combater a submissão de trabalhadores à condição análoga à de escravo. Também estão sendo investigados crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como tortura, em ação conjunta com MPF, MPT, Ministério do Trabalho, PRF e outros órgãos.

Ação da Polícia Federal resultou na prisão de cinco pastores

Ação da Polícia Federal resultou na prisão de cinco pastores

Ação da Polícia Federal resultou na prisão de cinco pastores |Divulgação

Segundo a Polícia Federal, a comunidade religiosa existe desde 1997. “No início, supostamente havia uma espécie de ‘regra igualitária’, em que o resultado do trabalho de todos seria dividido entre todos os participantes da comunidade”.

Entretanto, segundo a PF, com o tempo, os líderes da comunidade começaram explorar o trabalho de todos os demais participantes.

Os órgãos envolvidos na operação realizando o atendimento dos trabalhadores que se encontravam supostamente submetidos à redução a condição análoga à de escravo.


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