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08/02/2023 às 10h17min - Atualizada em 08/02/2023 às 10h17min

Puxada pelo feijão, cesta básica tem alta de 16% em Belém ma dos itens é de R$ 655.

O produto aumentou quase 52% e é o grande vilão da alimentação na cidade, assim como o tomate. Preço médio da so

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O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 11 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

A comparação dos valores da cesta, entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 7,19%, em Vitória, e 16,11%, em Belém.

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Entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, os maiores percentuais de alta foram registrados nas cidades do Nordeste: Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%). Já as reduções mais importantes ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (-0,50%), Porto Alegre (-1,08%) e Florianópolis (-1,11%).

Os paraenses iniciaram 2023 com novos aumentos no custo da alimentação básica. No mês passado, a cesta básica comercializada em Belém ficou 2,40% mais cara e custou quase R$ 655,00, comprometendo na sua aquisição mais da metade do novo salário mínimo de R$ 1.302,00 em vigor desde janeiro de 2023.

DISPARADA

A maioria dos produtos que a compõem a cesta dos paraenses teve aumentos de preços, com destaque para o feijão com alta de 22,70%; seguido do tomate (7,65%), farinha de mandioca (6,44%) e óleo de soja (4,77%). Houve recuo no leite, com queda de 4,69%; seguido da carne bovina, com queda de 2,02%.

Ainda segundo o Dieese/PA, no mês passado, o custo da cesta para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.964,43 sendo necessário, portanto, aproximadamente 1,51 salário mínimo para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação.

O balanço dos últimos 12 meses mostra ainda reajuste acumulado de 16,11%, com todos os produtos que compõem a cesta apresentando reajustes em percentuais superiores a inflação estimada em torno de 6% (INPC/IBGE) para o mesmo período. O feijão foi o grande vilão, sofrendo reajuste de quase 52%; seguido da farinha de mandioca, com alta de 30,98%.


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