Quando as luzes se apagam, um feixe de magia chega à telona. Daquela poltrona, viaja-se para um mundo tão novo capaz de encontrar histórias distantes ou mesmo um embarque para dentro de cada um de nós.
O fazer cinematográfico no Brasil, que promove, em telonas e telinhas, um encontro com a cultura nacional, começou no dia 19 de junho do ano de 1898. Foi naquela data que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto (1875 - 1919), considerado o primeiro cineasta nacional, filmou a Baía da Guanabara, quando estava a bordo do navio Brèsil.
Ele voltava da França, onde aprendeu técnicas de filmagem. O feito fez com que o dia 19 de junho se transformasse no Dia do Cinema Nacional. Outra data também é comumente celebrada pela sétima arte, o 5 de novembro (em 1896, houve a primeira exibição pública).
As históricas filmagens de junho de 1898 inspiraram o pioneiro para o documentário A Praia de Santa Luzia, realizado em parceira com o irmão dele, o empresário Paschoal Segreto.
O acervo das produções da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) guarda preciosidades da história da sétima arte no Brasil.
A TV Brasil guarda espaço em sua grade para o filme nacional, como é o caso das obras de Mazzaropi (saiba mais sobre o multiartista em reportagem da Agência Brasil).
O Programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, já esmiuçou a vocação do cinema brasileiro para fazer história.
A atração explica que o reconhecimento em todo o país e também no exterior movimenta o mercado cinematográfico desde que a genialidade dos realizadores brasileiros ganhou equipamento e recursos.
Em 2013, o Caminhos da Reportagem também destacou o esforço dos realizadores para a produção de filmes no Brasil, com sucessos em longas e curtas.
Críticos, diretores e artistas explicam os bons resultados do cinema nacional e a necessidade de investimento.
As rádios da EBC também guardam espaço cativo para destacar a produção cinematográfica, como o Cinema no Ar e o Claquete, que podem ser ouvidos também na internet.
Ainda no começo desta semana (segunda, dia 20), destaca-se o Dia Mundial dos Refugiados. Sobre esse tema, entre as principais vítimas de refugiados, estão as crianças. Isso motivou um programa Caminhos da Reportagem, com o título Depois da fronteira (confira abaixo).
Uma outra reportagem da TV Brasil também destacou a importância do idioma para quem escolhe o Brasil para se refugiar. O programa, veiculado neste ano, destacou que dois a cada três estrangeiros refugiados no Brasil relatam dificuldades para encontrar emprego no país. Entre os obstáculos, a falta de domínio da língua portuguesa mostrou-se o maior deles.
A semana também é de celebrar a vida da atriz Dercy Gonçalves, que nasceu em 23 de junho de 1907 (há 115 anos). Ela faleceu em 2008.
Para quem quer conhecer mais da icônica artista, o programa Recordar é TV relembra entrevista em que Dercy explica, de forma bem humorada, o longo percurso profissional.
O programa Todas as Vozes, da Rádio Nacional, recuperou uma entrevista realizada em 16 de janeiro de 1981 com Dercy Gonçalves no programa Balancê, da Rádio Excelsior de São Paulo, em conversa marcada pela irreverência. Confira abaixo:
Edição: Alessandra Esteves