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10/06/2022 às 08h43min - Atualizada em 10/06/2022 às 08h43min

Fiocruz alerta para alta de casos de síndromes respiratórias

De acordo com o órgão, as regiões do Baixo Amazonas, Sudoeste, Marajó e Metropolitana de Belém seguem com altas taxas de incidência de casos da doença. O Nordeste paraense entrou na faixa de risco

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O Pará entra na faixa de risco de crescimento na tendência de longo prazo para o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Estão nessa mesma tendência outras 22 unidades federativas e mais o Distrito Federal. O boletim semanal produzido pela Fundação Oswaldo Cruz mostra tendências de crescimento de até 95% de casos em cinco das seis macrorregiões do Estado, ficando fora desta tendência apenas o Sudeste paraense. O Infogripe mostra que Belém também está na rota de surgimento de mais casos ao longo das próximas seis semanas.

De acordo com o trabalho de medição realizado pela Fiocruz, Baixo Amazonas, Sudoeste, Marajó e Metropolitana de Belém seguem com altas taxas de incidência de casos de síndromes respiratórias. A região Nordeste, que ficou fora deste risco nas semanas anteriores, entrou na faixa de risco.

Covid-19: Pará recebe vacinas para imunizar adolescentes

O Boletim Infogripe reforça a tendência de aumento dos casos de Covid-19 entre as ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave, que corresponderam, nas últimas quatro semanas, a 69% dos casos positivos para vírus respiratórios. Também em relação ao total de óbitos por vírus respiratórios, o estudo aponta a mesma propensão: 92,22% foram em decorrência do Sars-CoV-2 (Covid-19). A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 22, de 29 de maio a 4 de junho, que registrou 7,7 (6,9 – 8,6) mil casos de SRAG no país.

Esse cenário de crescimento de casos associados à covid-19 foi observado em quase todo o país em todas as faixas etárias da população adulta. Para as ocorrências de SRAG na população em geral, a estimativa mostra crescimento de 39,5% na média móvel de casos semanais na comparação entre a primeira e última semana de maio. Na população adulta, a partir de 18 anos, a estimativa é de que esse crescimento tenha sido de 88,7%.

Nas crianças e adolescentes, o boletim produzido pela Fiocruz observou manutenção de sinais de estabilização em patamar elevado nas faixas de 0 a 11 anos. “Os dados laboratoriais apontam que, no grupo de 0 a 4 anos, os casos seguem fundamentalmente associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), embora também se observa presença relevante de Sars-CoV-2 (Covid-19), rinovírus e metapneumovírus. Nas demais faixas etárias, predominam as ocorrências de Sars-CoV-2”, informa o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.


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