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07/06/2022 às 11h46min - Atualizada em 07/06/2022 às 11h46min

Teste do Pezinho pode evitar seis tipos de doenças em bebês

- Jornal In Foco

Com apenas algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o teste oferecido gratuitamente na rede pública de saúde permite diagnosticar precocemente seis doenças, entre metabólicas e congênitas. O Teste do Pezinho pode ser realizado em todas as unidades de saúde da zona urbana e rural, das 8h às 14h. Não é necessário agendar o procedimento.

A enfermeira da rede municipal de saúde Gizele Moreira explica que o teste deve ser realizado até o 28º dia do nascimento do bebê, porém, ela recomenda que o procedimento seja feito entre o terceiro e o quinto dia de vida. “Quanto mais cedo for realizado o exame, mais rápido será possível identificar e tratar doenças”, afirma.

O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 70 para identificar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito. Em 1992, o teste se tornou obrigatório em todo o território nacional.

Conheça as doenças identificadas no teste do pezinho

Doença falciforme e outras hemoglobinopatias – Doenças que alteram a formação da hemoglobina, molécula responsável pelo transporte do oxigênio no sangue. Em decorrência dessa alteração, as hemácias ficam com forma de foice (daí o nome “falciforme”), o que dificulta sua locomoção e acaba lesionando tecidos.

Deficiência de biotinidase – É a falta da vitamina biotina no organismo. Sua deficiência resulta em convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo, surgimento de espinhas, acidez do sangue e baixa imunidade.

Fenilcetonúria — É uma doença genética caracterizada pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina-hidroxilase,  responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A ausência de tirosina pode acarretar retardo mental.

Fibrose cística – Doença genética que compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem muco, suor ou enzimas pancreáticas. O tratamento deve ser feito com equipe multidisciplinar, envolvendo profissionais de pneumologia, nutrição, fisioterapia e endocrinologista, entre outros. Em recém-nascidos, pode causar obstrução ileomeconial.

Hiperplasia adrenal congênita – Conjunto de alterações genéticas que reduzem a produção de hormônios nas glândulas adrenais e afetam o crescimento normal da criança. Meninas com a doença podem ter genitália ambígua. Não tem cura, mas com o tratamento contínuo o padrão de crescimento pode ser normalizado.

Hipotireoidismo congênito – Doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos. Uma das principais consequências é a retardação mental.


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