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11/05/2022 às 09h05min - Atualizada em 11/05/2022 às 09h05min

Apenas 25% dos paraenses tomaram 3ª dose contra a Covid

Segundo dados do Vacinômetro, em Belém, esse índice está em 38%. Ontem, movimento em busca da quarta dose foi intenso nos postos.

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Irani Santa Brígida completou 61 anos na última segunda-feira (9), mas o presente de aniversário ele diz ter recebido somente ontem (10), na Unidade Municipal de Saúde do bairro de Fátima, em Belém. “O meu presente é a minha terceira dose da vacina contra a covid-19. A certeza de que terei mais chances de vencer essa doença, caso eu a contraia! Perdi a minha mãe e o meu sobrinho, mas Deus está me dando uma oportunidade que não vou desperdiçar”, disse.

Veja quem recebe a 4º dose da vacina anti-covid nesta semana

Dados da plataforma Vacinômetro, gerenciada pela Secretaria de Estados de Saúde Pública (Sespa), mostram que apesar do avanço da vacinação pelo território paraense o percentual de pessoas que já podem tomar a dose de reforço contra a covid-19 ainda está baixo. No Pará, apenas 24,85% da população tomou a terceira dose. Na capital, este índice está em 38,99%.

ALERTA

A médica infectologista Andréa Beltrão faz o alerta que, embora o cenário da pandemia mostra certa estabilidade e redução do número de casos confirmados, a população precisa continuar tomando as vacinas, incluindo as doses de reforço. “Tem muita gente acreditando que por ter completado o esquema de vacinação (duas doses) não precisa da dose de reforço. Precisa sim, para aumentar ainda mais a imunidade”, destacou.

Desde o início desta semana, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) ampliou o grupo de pessoas aptas a tomar a quarta dose contra a doença. O plano agora contempla os trabalhadores da educação do ensino básico e superior, integrantes das Forças Armadas e das forças de segurança e salvamento, com 18 anos ou mais.

Guilherme Melo é policial civil. Aproveitou um intervalo para ir até o posto de saúde de Fátima para tomar a 4ª dose da vacina contra o coronavírus e ainda se imunizou contra a gripe. Movimento no posto foi grande. “Eu tive a doença, mas sintomas moderados. Cheguei a ir ao hospital, mas não foi preciso internação. Sigo tomando as vacinas para evitar a doença ou, se tiver, apresentar sintomas mais leves”, comentou.

 

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