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02/05/2022 às 09h44min - Atualizada em 02/05/2022 às 09h44min

China se preocupa com aumento de tensão entre Coreia do Norte e do Sul, diz enviado

Liu Xiaoming, representante especial do governo chinês para assuntos da Península Coreana, afirmou que "tanto os sintomas quanto a causa raiz das tensões precisam ser abordados" em visita a Seul

cnn

Pequim está preocupada com a situação tensa na península coreana, disse o enviado de assuntos coreanos da China ao chegar para negociações em Seul nesta semana, acrescentando que tanto os sintomas quanto a causa raiz das tensões precisam ser abordados.

Em meio a negociações paralisadas de desnuclearização, a Coreia do Norte realizou uma enxurrada de testes de armas este ano, de mísseis hipersônicos a mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs).

 

A Coreia do Norte não realizava um teste de mísseis balísticos intercontinentais ou de armas nucleares desde 2017. Autoridades em Seul e Washington dizem que há sinais de preparativos para um novo teste nuclear.

As “preocupações legítimas e razoáveis ​​de todas as partes” precisam ser reconhecidas para que haja um acordo político, disse Liu Xiaoming, representante especial do governo chinês para assuntos da Península Coreana, a repórteres no aeroporto de Seul na noite de domingo (1).

“Pedimos a todas as partes que mantenham a cabeça fria e exerçam moderação, e desaprovamos ações de qualquer parte que possam aumentar a tensão”, disse ele em um resumo de seus comentários no Twitter.

Em sua primeira visita à Coreia do Sul desde que assumiu o cargo em abril de 2021, Liu deve se encontrar com seu colega sul-coreano, o enviado nuclear Noh Kyu-duk, na terça-feira (3). Ele também pode se encontrar com representantes do presidente eleito sul-coreano Yoon Suk-yeol, que assume o cargo em 10 de maio, informou a agência de notícias Yonhap.

Os Estados Unidos pressionaram por mais sanções das Nações Unidas ao Norte. Mas a China e a Rússia sinalizaram oposição, argumentando que as sanções devem ser afrouxadas para impulsionar as negociações e fornecer ajuda humanitária ao empobrecido Norte.

As questões na península podem ser resolvidas politicamente e a China continuará desempenhando um “papel positivo”, disse Liu.

No entanto, a chave para resolver os problemas está nas mãos da Coreia do Norte e dos Estados Unidos, acrescentou o chinês.


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