movimento nos postos de combustíveis foi considerado tranquilo nesta sexta-feira, 11, totalmente diferente do que foi visto na noite do dia anterior em que a Petrobras anunciou o aumento no preço dos combustíveis. A corrida pelo melhor preço deve continuar nos próximos dias e os estabelecimentos buscam estratégias para não penalizar os consumidores. Em um posto de gasolina na avenida Duque de Caxias com a Doutor Freitas, a placa grande anunciava: promoção!
Gasolina passa de R$ 10 em 2 Estados; Pará também tem altas
Por lá, a gasolina estava sendo oferecida a R$6,99 o litro, o que levou muitos condutores a esperar um pouco mais na fila para encher o tanque. “Com esse preço vou aproveitar e garantir a gasolina dos próximos dias, pois não sei como vai ficar esse preço com o passar do tempo”, afirmou o vigilante Winakis Simões, de 35 anos.
Na ótica do taxista José Sousa do Rosário, de 69, esses aumentos reduzem a renda pessoal da classe que depende do carro para trabalhar. “Recebemos esse repasse e na maioria das vezes seguramos o preço atual. Com o passar do tempo fica inviável e reajustaremos o valor da corrida. Com isso, poucos clientes passam a chamar a gente”, criticou.
Outra desconfiança do taxista é quanto ao óleo diesel, um dos combustíveis mais utilizados pela indústria e que teve maior aumento. “Não vai demorar muito para sofremos com aumento no preço dos alimentos, já que por conta dessa situação, todos os elos que envolvem o transporte pelas nossas estradas vão sofrer impactos”, lamentou.
Para os motoristas de aplicativo, a alta no preço dos combustíveis é preocupante. “Estamos em um momento complicado. Muitos de nós alugamos o automóvel para trabalhar. Além do custo da gasolina, temos que tirar a nossa parte para sobreviver. Com esse aumento, tudo se torna imprevisível”, reclama Eduardo Santos, de 22 anos.
