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04/03/2022 às 17h36min - Atualizada em 04/03/2022 às 17h36min

Você entende as informações que estão nas embalagens?

Muitas pessoas reclamam da dificuldade de entender os dados que constam nas embalagens dos alimentos.

Dol

Adona de casa Jane Souza, 53, não sabia que era intolerante à lactose até consulta médica que indicou que o consumo de alimentos que contêm leite trazia riscos de infecção intestinal. Diagnosticada com o problema, a aquisição de produtos nas gôndolas dos supermercados é determinada pela indicação da ausência do composto ou o menor percentual do produto na tabela de informação contidas nos rótulos. “Não deixo de ler as informações nas embalagens, me oriento pelas informações que estão nela para evitar os produtos à base de leite”, disse.

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A atitude da dona de casa indica que os rótulos servem bem mais do que simplesmente proteger, mas também como meio de orientação alimentar, sobretudo sobre escolhas saudáveis. Entretanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), apesar da importância, nem sempre é fácil entender as informações contidas nas embalagens, seja para classificar os alimentos, os processos de fabricação, o valor nutricional, entre outras coisas.

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Por isso, nesse sentido, se cria a necessidade da importância de ter as informações nutricionais nos rótulos. “É importante porque informa o consumidor o que de fato ele está ingerindo, lhe proporcionando informações básicas como os ingredientes, data de validade e informação nutricional de um determinado alimento”, disse a nutricionista Giovana Costa.

CONTEÚDO

Dessa forma, as informações nos rótulos devem constar os tipos de produtos para cada tipo de consumidor específico, assim como descrever a quantidade de cada ingrediente que compõe os alimentos. “Por exemplo, para pessoas alérgicas, as informações devem orientar sobre produtos alergênicos como os que possuem glúten, leite, trigo, soja, aveia”, declarou Giovana Costa.

“Ainda existem os alimentos ultraprocessados, que passam por diversos processos industriais e recebem aditivos como caloria, açúcares, gordura e sódios que aumentam substancialmente o risco de obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, depressão e várias outras doenças crônicas, além de encurtar a expectativa de vida das pessoas. Por isso, devem ser informados de maneira clara nos rótulos”, completou a nutricionista.

EM PRÁTICA

A importância das informações nos rótulos é levada a sério pela técnica portuária, Rosangela Araújo, que só não consulta as embalagens dos produtos que já são conhecidos por ela. “Se eu trocar de produto, vou logo ler as informações da embalagem, saber se a composição dele, o percentual nutricional, está dentro dos meus hábitos alimentares ou se vai contribuir para minha saúde”, relata.

COMPLEXIDADE

A dona de casa Meire Souza ainda acha que as informações contidas nos rótulos dos alimentos ainda são complexas para a maioria dos consumidores, tanto nos termos quanto nos números. “Algumas tabelas informam o percentual, mas como saber se está dentro do saudável?”, questiona.

Por conta disso, o Idec estabelece que os rótulos devem conter a lista de ingredientes e as composições dos alimentos, a tabela de informação e qualidade nutricional que estabeleça as metas de ingestão de nutrientes pela população estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde, entre outras informações que contribuam para a saúde.

DESINFORMAÇÃO

“A maioria da população não se atenta ou não sabe ler rótulos alimentares, porém existem leis que regem a rotulagem de alimentos, obrigando fabricantes a informarem de forma prática e acessível à população sobre esses rótulos”, concluiu a nutricionista Giovana Costa.


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