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20/11/2017 às 10h59min - Atualizada em 20/11/2017 às 10h59min

No topo da artilharia e com o passe valorizado

Nildo Lima
Diário do Pará

O presidente do Paysandu, Tony Couceiro, admitiu, ontem, por telefone, ser praticamente impossível manter o atacante Bergson no elenco do clube para 2018. O dirigente, bastante realista e com os pés no chão, tratou de desfazer qualquer ilusão do torcedor, reconhecendo que outros clubes interessados no atacante têm mais cacife financeiro para levá-lo da Curuzu. Mesmo assim, o cartola prometeu fazer de tudo para tentar a renovação de contrato do atleta.

“Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para continuar tendo o jogador com a gente”, afirmou. “Mas, a gente sabe que é muito difícil brigar com clubes que têm um poder financeiro maior, como é o caso do Goiás-GO, por exemplo, um dos que tem interesse no jogador”, prosseguiu Couceiro, revelando que o representante do atleta já teve uma primeira conversa com a direção bicolor. “Foi uma conversa preliminar, mas não ficou nada acertado”, contou.

O presidente ressaltou que as negociações com os atletas do elenco que interessam para 2018 só serão iniciadas na volta do time de Florianópolis, após a partida contra o Figueirense, pela última rodada da Série B. “Só após esse último jogo é que a gente vai sentar e conversar com aqueles atletas que nos interessam, inclusive, claro, o Bergson”, informou o presidente, que também tratará da situação do técnico Marquinhos Santos, cotado para continuar à frente da equipe no ano que vem.

ARTILHARIA 

Feliz com os três gols que marcou diante do combalido Santa Cruz e que o levaram a dividir a artilharia da Série B, com Mazinho, do Oeste-SP, cada um com 16 gols, o atacante Bergson procurou, após a partida de sábado, dividir os méritos do feito com seus companheiros de equipe. “Não fosse a ajuda deles eu não teria esses números e, portanto, não teria alcançado essa artilharia”, declarou o goleador. “O momento é todo deles, logicamente que com a ajuda do meu trabalho”, prosseguiu.

“Sempre coloquei como prioridade o coletivo, o Paysandu. Ainda temos um jogo e isso, podem ter certeza, não vai mudar. Isso vem acontecendo e vai continuar acontecendo até o fim. Não vai mudar”, discursou. O Camisa 30 ressaltou o apoio que tem dos colegas. “Estou muito feliz com a ajuda que os companheiros estão me dando”, declarou o atacante.

TÉCNICO DEVE PERMANECER

 

Evitando comemorar o fato de o Paysandu ter se mantido na Série B para 2018, o que ele afirmar ser “muito pouco para a grandeza do clube”, o técnico Marquinhos Santos elegeu, no último sábado, os três fatores que fizeram com que o time não caísse para a Série C. “Trabalho, comprometimento e união foram, a meu ver, os pilares que fizeram com que o Paysandu não sofresse em nenhum momento o risco de rebaixamento”, avaliou.
O treinador fez elogios ao comportamento do time diante do Santa Cruz, deixando em segundo plano o resultado do jogo. “Fomos uma equipe com velocidade”, justificou o treinador. 

O contentamento do técnico é tanto que ele pensava em manter o mesmo time no sábado (25), contra o Figueirense. “Mas isso, infelizmente, não será possível”, lamentou Marquinhos, referindo-se ao fato de o meia Fábio Matos ter levado o terceiro cartão amarelo, o único suspenso no grupo. O treinador informou que de Florianópolis, após o jogo de despedida da Série B, seguirá para o Paraná, onde vai rever a família, descansar e, depois, tratar de sua permanência ou não no Paysandu.

PERMANÊNCIA 

“Sempre dou preferência à equipe na qual termino o ano”, adiantou. A direção bicolor já anunciou o interesse na manutenção do técnico para 2018. As negociações serão tratadas pelo representante dele e a diretoria bicolor.


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