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09/11/2021 às 09h48min - Atualizada em 09/11/2021 às 09h48min

Pesquisar é a dica para driblar aumentos na cesta básica

A alimentação básica dos paraenses chega a custar R$ 538 no mês, o 12º mais caro do país. Segundo consumidores e especialistas, é preciso bloco e caneta para conseguir fazer as compras. Confira outras dicas

Dol
 

O casal Daniel Corrêa, 43 anos, administrador, e Racilia dos Santos, 48, dona de casa, olham atônitos ao preço das compras nas gôndolas do supermercado. O reflexo disso pode ser constatado no carrinho das compras. Segundo eles, estão gastando cada vez mais e trazendo menos produtos.

“As coisas estão muito caras. Praticamente, em toda semana, os alimentos aumentam. Desse jeito, nosso poder de compra diminui mesmo”, declarou o administrador. A preocupação do casal encontra respaldo na pesquisa que mostra Belém na 12ª colocação em relação ao preço da cesta básica entre as capitais brasileiras. Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), entre janeiro e outubro deste ano, a capital registrou alta acumulada de 7,5%. Assim, a alimentação básica na cidade apresentasse o valor médio de R$ 538,44 em outubro, o que compromete quase metade do salário mínimo de R$ 1.100.

“Se não fizermos economia, vamos comprar menos coisas ainda. O pior é que o preço dos alimentos está caro em todos os supermercados. Então, temos que pesquisar para saber qual estabelecimento tem os produtos menos caros”, disse Suzana Dornelas, 38 anos, assistente administrativa.

Essa é a recomendação dos especialistas. “A pessoa precisa determinar um valor mensal para destinar às compras. Após esse passo, ele pode fracionar as compras, fazendo elas por semana, o que vai possibilitar ter um custo médio desse valor”, sugere Ana Ferrari, educadora financeira.

LISTA

Para isso, pesquisar os estabelecimentos por meio de uma lista prévia dos alimentos a serem comprados pode ajudar o consumidor. “É nessa pesquisa que ele vai saber as promoções específicas como o ‘dia da carne’, ‘dia dos mariscos e hortifrutigranjeiros’, e assim por diante. Dessa forma, sabendo desses detalhes, o consumidor pode montar uma logística para comprar esses alimentos em supermercados diferentes”, completou Ana Ferrari.

Além disso, a educadora financeira aconselha que o consumidor corte da lista de compras produtos que ele não esteja precisando, trocar produtos de marcas mais caras pelas mais em conta, assim como planejar a forma de pagamento. “E, o principal, se organizar para pagamento à vista, e não parcelar se for usar o cartão de crédito”, concluiu Ferrari.

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