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26/10/2021 às 16h38min - Atualizada em 26/10/2021 às 16h38min

Tecnologia garante origem legal e sustentável de madeiras

Além de manter uma produção legal e sustentável, as empresas associadas à Aimex têm feito investimentos pesados em tecnologias e mecanismos para dar total transparência à cadeia produtiva da madeira, desde quando sai da floresta até chegar ao destino final

Dol
 

O setor madeireiro de base florestal paraense vem adotando e implantando mecanismos e tecnologias de ponta, que permitem a alta rastreabilidade da origem da madeira. Você sabia que hoje é possível, por exemplo, saber exatamente de onde uma árvore foi extraída até virar essa cadeira onde você está sentado agora para ler essa matéria ou a mesa onde seu computador está apoiado?

A chamada cadeia de custódia da produção permite rastrear, localizar e atestar a origem legal da madeira. Com isso, é possível ter um controle eficiente de cada processo, desde que uma árvore é retirada, quando passa pela indústria até se transformar em um produto final e chegar à casa de pessoas no mundo inteiro. 

Para o diretor executivo da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex), Eduardo Leão, um controle eficiente e transparente de toda essa cadeia de produção é fundamental para a garantia da origem legal e sustentável dos produtos. “Além de manter uma produção legal e sustentável, as empresas associadas à Aimex têm feito investimentos pesados em tecnologias e mecanismos para dar total transparência à cadeia produtiva da madeira, desde quando sai da floresta até chegar ao destino final. Hoje, em poucos passos, é possível por meio de um código de barra, por exemplo, localizar exatamente de onde uma madeira saiu dentro da floresta”, explica. 

Mas, o diretor da Aimex reforçar que é preciso também que a sociedade passe a exigir a origem legal desses produtos madeireiros que está consumindo. “A sociedade tem um papel fundamental nesse controle da legalidade, pois na medida em que passa a exigir a origem, a procedência dos produtos, ela incentiva a produção legal e sustentável, além de reduzir espaço e mercado para produtos de origem duvidosa ou ilegal”, observa Leão. 

 LED/Divulgação Aimex

Da floresta para o seu lar

O controle da origem da madeira começa ainda na floresta. Quando um plano de manejo florestal sustentável vai ser aprovado, as árvores que serão utilizadas na produção já são identificadas e recebem uma plaqueta com a numeração única de cada indivíduo. Posteriormente, quando essa mesma árvore vai para a indústria e se transforma em madeira serrada ou laminada, recebe a mesma numeração que consta lá no toco da árvore que saiu da mata. 

“É uma cadeia, realmente. Durante o inventário florestal, que é feito pelo menos um ano antes da extração, as árvores são identificadas e são fixadas plaquetas com todas as suas informações em cada uma delas. Após a derrubada, a placa é recolocada no toco da árvore, para servir de prova que ali existia a espécie”, explica Leônidas Dahás, diretor da Ebata, uma das empresas associadas à Aimex que mantém um rigoroso controle de seu processo de produção. 

“Após esse processo, aquela tora de madeira é levada para a indústria, onde será serrada ou laminada, para posteriormente ser desdobrada em outros produtos, como pisos, estacas, decks de madeira... Todo produto resultante dessa árvore é identificado com o mesmo número que consta no toco que ainda está na floresta”, completa Dahás. 

Com isso, caso o consumidor final queria atestar a origem do produto que está adquirindo, basta fazer o caminho inverso, através dessa numeração, e conseguirá perfeitamente saber exatamente de qual floresta, área e árvore seu produto de madeira veio.  


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