Os preços dos produtos hortis (hortaliças, verduras e legumes), comercializados em feiras livres e supermercados da Grande Belém, tiveram reajustes no mês de setembro e durante todo o ano de 2021 (janeiro-setembro), assim como nos últimos 12 meses. É o que mostra pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA).
Em setembro, as altas de preços mais expressivas ocorreram principalmente no quilo do repolho, com aumento de 7,05%, seguido da batata lavada (5,50%); quilo da cenoura (5,35%); maço da alfavaca (5,05%); quilo da batata doce rosa (4,90%); maço do cheiro verde (4,76%); quilo do pimentão verde (4,26%); cebola (3,33%); macaxeira (3,21%); maço do alface (2,64%); quilo da abóbora (2,14%); batata doce branca (1,68%); pepino (1,51%); maço da couve (1,11%) e do maço do cariru (1,01%).
A maioria dos produtos hortis apresentou aumento de preços no ano de 2021, inclusive com altas superiores à inflação estimada em torno de 6% (INPC/IBGE) para o mesmo período.
Os maiores reajustes ocorreram na abóbora, com reajuste acumulado de 26,49%; batata doce branca (11,39%); cheiro verde (11,11%); pimentão verde (10,59%); repolho (9,54%); cebolinha (8,07%); chuchu (6,95%); chicória (6,67%); quiabo (6,56%) e da batata doce rosa (6,26%). No mesmo período analisado alguns produtos apresentaram queda de preços como a batata lavada (16,67%) e cenoura (8,11%).
Já nos últimos 12 meses, grande parte dos alimentos também ficou mais cara, e muitos com reajustes acima da inflação estimada em torno de 10,00% (INPC/IBGE) para o mesmo período. Os maiores reajustes ocorreram nos seguintes tipos de produtos: repolho (69,32%), batata doce rosa (34,79%); beterraba (33,89%); abóbora (29,05%); batata lavada (26,37%); batata doce branca (22,92%); cheiro verde (16,40%); pimentão verde (12,88%); pepino (10,89%) e quiabo (10,36%). Na outra ponta, poucos produtos apresentaram recuos de preço, com destaque para a cebola, com queda de 12,68%.
