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26/09/2021 às 18h15min - Atualizada em 26/09/2021 às 18h15min

Fim de ano terá mais de 565 mil vagas temporárias abertas

Estimativa da Asserttem aponta que a contratação deve crescer cerca de 20% em relação ao mesmo período de 2020 no país.

Dol
 

O último trimestre de 2021 tende a ser promissor para muitos desempregados brasileiros. Isso porque algumas datas como o Dia das Crianças, Black Friday e Natal podem gerar vagas de empregos através da contratação de trabalhadores temporários. Estimativa da Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário) aponta que a contratação deve crescer cerca de 20% em relação ao mesmo período de 2020 no país e que nos meses de outubro, novembro e dezembro devem ser disponibilizadas mais de 565 mil vagas temporárias, diante das 471.300 vagas do ano passado.

Para a diretora regional da Asserttem, Cilene Campelo, o último trimestre do ano é um dos melhores para a contração temporária e, já pensando nisso, as agências de emprego registradas pelo governo se preparam previamente. Além disso, ela ressalta que a mão de obra temporária é regida por Lei própria, a Nº 6.019/74, e pelo Decreto 10.060/19. “A partir deste último ficou mais claro o entendimento para se trabalhar como temporário, que é um emprego formal, acessível financeiramente e flexível para as empresas. É fácil e rápida a mobilização e a desmobilização, quando há o encerramento do contrato”, destaca.

Em razão da pandemia, as empresas têm contratado ainda mais no regime temporário e é tido como um termômetro para medir a oscilação de mercado, segundo Cilene. “Isso acaba sendo vantajoso porque elas podem acompanhar e decidir. Se houve uma melhora econômica no mercado, contratam temporários; se melhorou mais ainda, contratam como quadro efetivo. Cerca de 20% dos temporários que trabalham em um curto período são contratados como efetivos. É uma porta de entrada para a empresa e que gera mais empregos”, diz.

EMPRESAS

Desde o ano passado, no entanto, algumas empresas colocaram um pé no freio no quadro efetivo por conta da atual situação econômica. “Nesse contexto, a contratação temporária tem sido vista de forma diferente e tem se adequado a esse período em que estamos passando. O empresário não tem receio de contratar o temporário e vê vantagens nisso, pois não há aviso prévio e os 40% da multa do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). No efetivo a burocracia é maior”, esclarece Cilene.

 Diário do Pará

Entre os setores que mais estão contratando temporários estão a indústria (60%), seguidos de serviços (25%) e o comércio (15%). “Os serviços pessoais de empresas de aviação, hotel, salões de beleza, clínicas médicas, por exemplo, têm se destacado”, acrescenta Cilene.

No início de outubro, com o pagamento da primeira parcela do 13º salário pago pelo Governo do Estado, muitos consumidores tendem a injetar mais dinheiro na economia, com aquisições para datas comemorativas. Isso impacta diretamente também na contratação de temporários. “Os consumidores sempre querem garantir alguma lembrança ou presente neste fim de ano e isso faz com que o mercado se movimente, gerando mais contratações”, avalia a diretora.


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