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19/08/2021 às 08h32min - Atualizada em 19/08/2021 às 08h32min

Hora de economizar! Peixe está mais barato em Belém

Estudo feito pela Secon e Dieese em julho passado mostra que o preço do pescado comercializado nas feiras e mercados municipais de Belém está mais em conta. Confira as espécies com mais redução de preços

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Pelo quarto mês consecutivo o preço do pescado comercializado nas feiras e mercados municipais de Belém apresentou nova queda de preço. A avaliação de julho foi realizada pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), e apresentada ontem, 18.

Fernando Souza, vendedor de peixe no mercado do Complexo do Ver-o-Peso há 44 anos, contou que a baixa de preço nesse período é sempre esperada, tanto para quem vende como para quem compra. “As pessoas voltaram a consumir bastante a dourada, o filhote e outras espécies tradicionais, que por um bom tempo estavam caras e agora estão com preços equilibrados”, explicou o permissionário da Secon, que também é presidente do sindicato dos peixeiros de Belém.

Segundo a Secon e o Dieese-PA, as quedas mais significativas em julho foram nos preços do cangatá, com recuo de 19,62%; seguidos do peixe-pedra, com queda de 9,12%; bagre (7,39%); tamuatá (5,05%); arraia (3,93%); gurijuba (3,90%); mapará (3,79%); curimatã (3,37%); pescada branca (3,10%); traíra (2,67%); sarda (2,63%); corvina (1,96%); cação (1,57%); pirapema (1,49%) e o aracu, com recuo de 1,20%.

Por causa das elevações nos primeiros meses do ano, os estudos da Secon e Dieese identificaram alta na média do preço do pescado no período de janeiro a julho de 2021, com reajustes acima da inflação, calculada para o mesmo período em torno de 5% (INPC/IBGE). A avaliação dos 12 últimos meses, de julho de 2020 a julho de 2021, também fechou em alta. “Nesse segundo semestre, a expectativa é que haja equilíbrio desses dados, já que as quedas de preço do peixe têm sido recorrentes”, disse o técnico do Dieese no Pará, Everson Costa.

Para o secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro, o aumento da oferta do pescado, aliada ao avanço da imunização contra a Covid-19 na capital, tem contribuído para maior movimentação nos mercados municipais de Belém. “Nossos permissionários estão passando por um período de recuperação econômica. Estamos trabalhando para que todas e todos possam comercializar as mercadorias com as devidas seguranças sanitárias exigidas nesse processo”, destacou o titular da Secon.


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