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15/08/2021 às 15h52min - Atualizada em 15/08/2021 às 15h52min

Mineração com padrões de controle, monitoramento e prevenção

A mineradora Hydro tem como uma de suas metas principais desenvolver recursos naturais em produtos e soluções de forma inovadora e eficiente. Confira algumas ações neste sentido

DOL

 Na Hydro Paragominas, as mudas vão ajudar a restabelecer a cobertura vegetal. | Divulgação 
 
Com alta representatividade no desenvolvimento socioeconômico do Pará, a mineração está se tornando uma atividade cada dia mais sustentável no Estado e vem se reinventando no Brasil e no mundo, com ótimos resultados. O setor entendeu que desburocratizando processos com respeito a dispositivos legais, ao social e ao meio ambiente, menor será o prejuízo para a área onde atua e, por consequência, para sua economia e imagem institucional. A “Mineração com Tecnologia Verde” é o tema do projeto Tecnologias Sustentáveis de hoje.

A mineradora Hydro está nesse caminho e tem como uma de suas metas principais criar uma sociedade mais viável, ao desenvolver recursos naturais em produtos e soluções de forma inovadora e eficiente. No Brasil, a maior parte dos seus ativos, operações e empregados está localizada no Pará.

Domingos Campos, diretor de Sustentabilidade da Hydro, ressalta que a empresa não subestima o desafio de produzir alumínio nesta área e tem plena consciência da importância e da sua responsabilidade de gerenciar e reduzir impactos. “Por isso, foram estabelecidos rígidos padrões de controle, monitoramento e prevenção”, garante.

Segundo ele, o desempenho da mineradora é baseado numa sólida estratégia de sustentabilidade. “Estamos investindo em tecnologias avançadas para tornar nossas operações uma referência em segurança, inovação, proteção ambiental e responsabilidade social”, afirma.

A Hydro Alunorte conta com a tecnologia de filtro prensa, a mais moderna disponível no mundo para gestão de resíduos de bauxita. Os filtros geram um resíduo com 78% de conteúdo sólido, o que permite o empilhamento por compactação. Dessa forma, também é reduzida a área necessária para o armazenamento.

Desde dezembro de 2020, após 1 ano e meio de testes, a Hydro está usando a metodologia “Tailings Dry Backfill”, em Paragominas, onde fica localizada a mina da empresa. A metodologia permite que os rejeitos inertes da mineração de bauxita sejam devolvidos às áreas já abertas e mineradas.

 

Metodologia “Tailings Dry Backfill”

Metodologia “Tailings Dry Backfill”

 Metodologia “Tailings Dry Backfill” | Divulgação
 

 

O rejeito proveniente da mineração da bauxita é química e fisicamente similar ao que foi retirado durante o processo de lavra. Portanto, é devolvido para a natureza sem nenhum impacto ao meio ambiente. “Após a secagem em depósito temporário por 60 dias, os rejeitos de bauxita são devolvidos às áreas mineradas, antes da área ser reabilitada e reflorestada”, detalha Campos.

A Hydro Paragominas investe na reabilitação de áreas de mineração para devolver à sociedade um ambiente semelhante ao existente antes do início de suas atividades. No reflorestamento da área minerada, o relevo original é reproduzido, o solo rico em matéria orgânica é adicionado e o terreno é preparado para receber as mudas que vão restabelecer a cobertura vegetal.

“Desde 2009, quando começou o programa de reflorestamento, a mineração já contabiliza uma área de 2.300 hectares no processo de recuperação. Em média, 200 mil mudas de espécies nativas são produzidas por ano no viveiro da empresa”, informa o diretor de sustentabilidade da mineradora.

 

Domingos Campos, diretor de Sustentabilidade da Hydro

Domingos Campos, diretor de Sustentabilidade da Hydro

 Domingos Campos, diretor de Sustentabilidade da Hydro | Divulgação
 

 

 

A meta da empresa é recuperar na proporção de 1:1, ou seja, a cada 1 hectare disponibilizado no ano (área lavrada, menos a área utilizada para infraestrutura) será recuperado 1 hectare em até dois anos após a disponibilização

Estes números levam em conta a natureza dos ciclos de mineração, a busca contínua para o sucesso do reflorestamento, a conservação do ecossistema, o avanço das técnicas de reabilitação e a segurança operacional da mina.

O trabalho de recuperação das áreas mineradas da empresa está em constante aperfeiçoamento e conta com o suporte de projetos de pesquisas, visando a melhoria contínua das técnicas aplicadas, que são realizados pelo Consórcio de Pesquisa de Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC).

O consórcio reúne pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), do Museu Paraense Emílio Goeldi, da Universidade de Oslo (UiO), profissionais da Hydro no Brasil e Noruega.

Parcerias

A Hydro também está atuando em parcerias com universidades de renome como a UFPA e a Universidade de São Paulo (USP). São convênios para pesquisa sobre o uso do resíduo e rejeitos da bauxita para a produção de outros componentes sustentáveis, como cimento e agregado sintético. O investimento em pesquisas com esse viés faz parte da estratégia de sustentabilidade da Hydro.

“A utilização das melhores práticas ambientais faz parte dos compromissos da Hydro. A companhia oferece conhecimentos e competências únicas aos seus parceiros e clientes, ao mesmo tempo que busca gerar valor às comunidades onde está presente”, ressalta Campos.

 


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