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16/10/2017 às 23h58min - Atualizada em 16/10/2017 às 23h58min

EUA negociará com a Coreia do Norte “até a primeira bomba”

Declarações acontecem após Coreia do Norte ameaçar disparar mísseis perto da ilha americana de Guam

EXAME.COM

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, afirmou neste domingo que seu país tem a intenção de continuar negociando uma saída diplomática com a Coreia do Norte, que nos últimos meses fez uma série de testes com armas nucleares, até que “caia a primeira bomba”.

“Os esforços diplomáticos continuarão até que caia a primeira bomba”, apontou Tillerson em uma entrevista concedida hoje ao canal de notícias “CNN”.

As declarações acontecem após a ameaça feita na sexta-feira por Pyongyang de disparar mísseis perto da ilha americana de Guam perante o desdobramento militar de Washington na região e uma semana depois de o presidente americano, Donald Trump, dizer que só “uma coisa” dará um fim ao conflito, sem especificar a que se referia.

A tensão entre os dois países cresceu de maneira exponencial devido aos testes nucleares que a Coreia do Norte realizou nos últimos meses, interpretados como uma clara ameaça tanto para os EUA quanto para seus principais aliados na região, a Coreia do Sul e o Japão.

Tillerson também fez referência à suspensão do acordo nuclear com o Irã, sobre o qual Trump disse na sexta-feira estar disposto a abandonar de forma definitiva se seus “defeitos” não forem corrigidos.

O secretário de Estado disse estar de acordo com o secretário de Defesa, James Mattis, que em diversas ocasiões disse acreditar que o melhor para os interesses americanos é permanecer no tratado, que foi assinado em 2015 e do qual também fazem parte Rússia, China, Alemanha, Reino Unido e França.

Tillerson lembrou que, em todo caso, a intenção de Trump não é romper o pacto, mas forçar uma negociação internacional ou uma lei do Congresso dos EUA que ajude a eliminar os pontos que considera errôneos.

“Queremos pegar o acordo tal como existe hoje em dia, e depois apontar todos esses erros”, esclareceu Tillerson. EFE


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