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30/07/2021 às 15h52min - Atualizada em 30/07/2021 às 15h52min

Militares inutilizam instalações de suporte ao garimpo e desmatamento ilegal em terra indígena no Pará

Ação faz parte da Operação Samaúma na Terra Indígena Trincheira Bajacá, no sudoeste do estado.

G1 Pa

O Comando Conjunto Norte divulgou nesta sexta o resultado de uma ação no interior da Terra Indígena Trincheira Bacajá, em São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará. Instalações que davam suporte a atividades ilegais foram inutilizadas pelos militares.

Dois helicópteros foram utilizados durante a ação, na última quinta, em apoio à Fundação Nacional do Índio (Funai), ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), à Polícia Federal (PF) e à Força Nacional de Segurança Pública (FNSP).

Segundo o Comando Conjunto Norte, militares do 50º Batalhão de Infantaria de Selva realizaram a segurança dos agentes dos órgãos na missão, que culminou na invalidação de duas instalações e de uma ponte que eram utilizadas para garimpo e desmatamento ilegais, dentro da Terra indígena.

Os agentes também retiraram cercas de lotes de terra demarcados ilegalmente na região.

A Terra Indígena possui 1.651.000 hectares, englobando áreas dos municípios de Altamira, Anapu, São Félix do Xingu e Senador José Porfírio.

Operação

A Operação Samaúma, de garantia da lei e da ordem ambiental, ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e, mediante requerimento do governador, em outros sítios do estado. Todas as atividades ocorrem em conjunto com órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública.

Conforme o decreto número 10.730, de 28 de junho de 2021, a atuação dos militares do CCjN, que iniciou dia 28 de junho, ocorre nos municípios paraenses de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e segue até o dia 31 de agosto de 2021.

O nome da Operação homenageia a árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies e também pode ser chamada de mafumeira, sumaúma e kapok.


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