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09/10/2017 às 23h09min - Atualizada em 09/10/2017 às 23h09min

Mulher é morta a facadas pelo ex-marido durante culto em igreja

PORTAL EXTRA

Uma mulher foi morta pelo ex-marido dentro de uma igreja evangélica em Cianorte, no Paraná, na noite deste domingo (8). Geni de Souza Soares Wurmeister, de 40 anos, já havia denunciado  Leonidas Wurmeister, de 51 anos, na delegacia da cidade, por comportamento violento.

Logo após cometer o crime, o homicida conseguiu fugir, mas foi encontrado e preso. A Delegacia da Mulher em Cianorte investiga o caso. Leonidas foi autuado por feminicídio e pode pegar até 30 anos de prisão, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná.

Geni sofreu quatro golpes de faca de cozinha por volta das 21h30, no final do culto evangélico. Segundo um parente da vítima, em relato ao portal Extra, Leonidas costumava agir de forma violenta.

O casal estava separado há cerca de 20 dias, mas ele não aceitava o fim do relacionamento. Leonidas teria quebrado eletrodomésticos e mobílias como fogão, mesa e geladeira, durante uma briga há 20 dias.

“Daí a polícia veio, e ela registrou boletim de ocorrência e pediu para ficar 300 metros longe dele. Mas ele ficou ligando, e ela começou a atender e a se encontrar com ele. A Geni não queria o relacionamento e ele pegou raiva. O pastor de uma igreja pequena cedeu o espaço para ele dormir lá, e ela foi levar uma marmita para ele quando soube que ele tinha fome e, então, assistiram ao culto”, afirmou o parente.

O familiar conta ainda que Geni continuou a conversar com o agressor, assim como a arcar com o pagamento das prestações de um carro, mas a família dela já temia por sua segurança e de seus filhos, um menino de 11 anos que morava com o pai, e uma adolescente de 17 anos, que morava com a vítima "porque não queria deixá-la sozinha".

O homicídio foi testemunhado por diversas pessoas dentro da igreja. “Ela gritou: ‘Para, Leo, para! Sangue de Jesus tem poder’, mas ele não parava. As pessoas vieram ajudar, mas ela morreu na hora. O pessoal da igreja é tudo testemunha”, disse o familiar.

“Peço a Deus que a justiça seja feita. Como eu não posso fazer Justiça própria, tenho que deixar para Deus. Não tenho palavras, estou aqui tremendo. Ela é uma pessoa trabalhadeira, guerreira, uma ótima funcionária, ótima pessoa” afirmou o parente de Geni.  


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