02/09/2020 às 18h27min - Atualizada em 02/09/2020 às 18h27min
Ainda não há data para retorno das aulas em Canaã dos Carajás
Procuradoria já autorizou o reinício das aulas, mas elas só voltarão quando todas as escolas estiverem de acordo com os critérios sanitários. Escuta pública será feita nos próximos dias para ouvir pais e alunos
As secretarias Roselma Feitosa e Daiane Celestrine, de Educação e Saúde, respectivamente, se reuniram com a imprensa de Canaã dos Carajás na manhã desta quarta-feira (2) para falar sobre o retorno das aulas presenciais em escolas públicas e particulares do município. Na ocasião, Charlos Melo, da Procuradoria, também participou da entrevista e falou sobre as questões jurídicas envolvendo a questão da Saúde na pandemia da Covid-19.
Segundo Roselma Feitosa, já existe um plano elaborado por uma comissão para que as aulas retornem de forma gradual. “Já temos 80% do plano pronto. Precisamos agora ouvir os pais dos nossos alunos. Por conta disso, iniciaremos já nos próximos dias uma escuta pública onde colheremos a opinião dos responsáveis pelos alunos e determinaremos se as aulas retornam ou não agora.”
De acordo com Daiane Celestrine, a Saúde deu permissão para que as aulas retornem. “No entanto, há critérios sanitários que precisam seguidos. A Vigilância está indo em todas escolas para avaliar um retorno seguro.”
Pela parte da Procuradoria, o município está autorizado a retornar as aulas ainda este mês, mas critérios como o uso de máscaras por parte dos alunos, higienização e desinfecção precisam ser seguidos à risca.
As aulas só poderão voltar também quando o Hospital de Campanha, que hoje funciona na Escola Benedita Torres, seja desmobilizado e funcione em outro local.
Em conclusão, a Semed explicou que as aulas ainda não têm previsão de retorno, mas que após a escuta pública, um novo estudo será feito para avaliar a condição de retorno. A ideia é que a volta aconteça aos poucos: primeiro 25% dos alunos, depois 50% após 30 dias, até alcançar os 100%.
No entanto, foi anunciado que os pais não são obrigados a mandar os filhos para as escolas, nem na rede pública, nem na rede privada.