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31/01/2020 às 10h35min - Atualizada em 31/01/2020 às 10h35min

​OMS considera coronavírus emergência global; Onyx favorece seu reduto eleitoral na Casa Civil

- Jornal In Foco
G1
Foto: Reprodução
Os principais jornais do país destacam que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou como emergência pública global o surto de coronavírus.
 
A decisão pela classificação, tomada após consulta a um comitê formado por especialistas de todo mundo, foi motivada pelo fato de quatro países (EUA, Alemanha, Japão e Vietnã) registrarem casos da doença em que as pessoas nem sequer estiveram em território chinês.
 
Em sua reportagem principal, O Estado de S. Paulo lembra que o vírus foi identificado pela primeira vez em dezembro e já deixou 213 mortos na China, além de ter infectado 9,7 mil pessoas. Outros 19 países, em quatro continentes, confirmaram casos em seus territórios.
 
Segundo o Estadão, mesmo com a decisão de classificar o surto de coronavírus como emergência global, a OMS optou por não recomendar medidas restritivas de viagens ou de comércio com o país asiático.
 
Algumas nações, contudo, já adotaram medidas drásticas. A Rússia, por exemplo, fechou a fronteira com a China nesta quinta-feira (30). A Mongólia já havia tomado a mesma decisão.
 
De acordo com o matutino paulista, a declaração de emergência global permite que os países façam esforços sanitários, financeiros e científicos na contenção do surto. “Surto de coronavírus se propaga e OMS declara emergência global”, afirma a manchete do Estadão.
 
Número de mortos por coronavírus passa de 200 na China; OMS declara emergência global
 
Exportações
 
Em sua reportagem principal, O Globo destaca que a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) já prevê queda acima de 3,5% nas exportações brasileiras este ano.
 
Entre as razões para os números negativos estão o aumento das compras dos EUA pela China, a crise na Argentina e a propagação do coronavírus.
 
O Globo lembra que é a sexta vez que a OMS utiliza a classificação de emergência global desde a sua criação, em 2005. Segundo o jornal, o fato de ainda não haver restrições a viagens e ao comércio acalmou os mercados, mas não evitou a previsão de baixa nas exportações.
 
“Não há como prever, na atual conjuntura, de quanto será a queda nas exportações, mas poderá ser maior do que a atual estimativa (de queda de 3,5%)”, disse José Augusto de Castro, presidente da AEB.
 
O matutino carioca lembra ainda que as trocas comerciais entre Brasil e China somaram quase US$ 100 bilhões em 2019. “Emergência global, coronavírus já afeta exportações no Brasil”, sublinha a manchete do Globo.
 
Casa Civil
 
Em seu texto principal, a Folha de S.Paulo informa que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), atuou em favorecimento ao seu reduto eleitoral no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro. Segundo o jornal, o político passou a agir assim à medida em que viu seu poder diminuir no Planalto.
 
Segundo a Folha, houve uma média de três encontros por semana do ministro com representantes do Rio Grande do Sul – foram 155 de um total de 650. De acordo com o matutino paulista, mesmo nas conversas reservadas o ministro não esconde a intenção de concorrer ao governo do estado em 2022.
 
Nesta quinta-feira (30) o presidente Bolsonaro transferiu o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil para o ministério da Economia, decisão que esvaziou ainda mais a pasta do titular gaúcho. “Enfraquecido, Onyx impõe foco eleitoral na Casa Civil”, revela a manchete da Folha.
 
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