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29/01/2020 às 14h31min - Atualizada em 29/01/2020 às 14h31min

​Brasil eleva alerta de coronavírus após novas suspeitas; crise das filas derruba presidente do INSS

- Jornal In Foco
G1
Foto: Reprodução
Os principais jornais do país destacam que o ministério da Saúde investiga duas novas suspeitas de coronavírus no país, agora nas cidades de Curitiba (PR) e São Leopoldo (RS). Antes, a pasta considerava apenas o caso da estudante de Belo Horizonte (MG), de 22 anos, que viajou para Wuhan.
 
Em seu título principal, O Estado de S.Paulo informa que, com os dois novos casos, o governo decidiu elevar o alerta de nível 1 para 2 (em uma escala que vai até 3). O nível 2 significa “perigo iminente” da doença.
 
Nesta etapa há o isolamento de casos suspeitos, e as pessoas que tiveram contato com pacientes sob investigação são monitoradas. Além disso, o governo ainda pode requisitar “bens e serviços” de pessoas físicas e empresas no atendimento de emergências.
 
De acordo com o matutino paulista, o nível 3 – quando é declarada emergência em saúde pública – gera a possibilidade de contratação emergencial de profissionais.
 
O jornal lembra que o coronavírus já causou 132 mortes e 5.974 infecções na China, país onde o surto teve início. Há casos confirmados em pelo menos 15 países. “Brasil tem 3 casos suspeitos; empresas cancelam viagens”, destaca a manchete do Estadão.
 
Ministério da Saúde confirma novos casos suspeitos de coronavírus, entre eles em Curitiba
 
Regiões afetadas
 
Em seu título principal, a Folha de S.Paulo informa que o presidente Jair Bolsonaro descartou, nesta terça-feira (28), a possibilidade de o Brasil resgatar famílias brasileiras que estão em regiões afetadas pelo coronavírus na Ásia.
 
“Pelo que parece, tem uma família na região onde o vírus está atuando. Não seria oportuno a gente tirar de lá, com todo respeito. Pelo contrário, agora não vamos colocar em risco nós aqui por uma família apenas”, afirmou o presidente.
 
De acordo com o Itamaraty, aproximadamente 70 brasileiros estão isolados na província de Hubei, onde fica Wuhan, o epicentro do surto do coronavírus. Em nota, o órgão diz que está em constante diálogo com o governo chinês.
 
“Recorde-se que qualquer evacuação demandará, além da autorização chinesa, cumprimento das normas internacionais sobre quarentena e permissão de sobrevoo e pouso de avião com pessoas provenientes de área que experimenta surto da doença”, afirma o Itamaraty no comunicado.
 
Houve também a suspeita de contaminação de uma menina brasileira de 10 anos nas Filipinas. Segundo o embaixador brasileiro no país, Rodrigo do Amaral Souza, o caso foi, contudo, descartado. “Brasil tem 3 casos suspeitos de coronavírus e eleva alerta”, afirma a manchete da Folha.
 
Presidência do INSS
 
Em sua reportagem principal, O Globo mostra que, em meio à crise da fila no INSS, o ministério da Economia decidiu demitir o presidente do órgão, Renato Vieira. Quem o substituirá será Leonardo Rolim, antigo secretário da Previdência da pasta comandada pelo ministro Paulo Guedes.
 
O Globo registra que a troca no comando do órgão vem após 15 dias de negociação, na qual o governo buscava soluções para responder a alta demanda de quase 2 milhões de pedidos de pensões e aposentadorias represados na fila.
 
O matutino carioca lembra que, há duas semanas, foi anunciada a possibilidade de uma força-tarefa com militares da reserva para tentar diminuir a fila.
 
Agora o governo federal confirmou que convidará também aposentados (civis) para reforçar o trabalho no INSS. “Crise no atendimento derruba presidente do INSS”, sublinha a manchete do Globo.
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