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27/01/2020 às 11h09min - Atualizada em 27/01/2020 às 11h09min

Reforma administrativa quer acabar com ‘penduricalhos’; fila do Bolsa Família tem 500 mil pessoas

- Jornal In Foco
G1
Foto: Reprodução
O governo federal enviará a primeira versão da Reforma Administrativa ao Congresso Nacional com um texto que busca acabar com penduricalhos - auxílios ou vantagens que aumentam a remuneração dos servidores.
 
Em seu título principal, O Estado de S. Paulo destaca que o texto-base da proposta, que atingirá servidores da União, dos estados e dos municípios, também deverá propor o fim do reajuste de salários retroativos, prática ainda comum no serviço público brasileiro.
 
De acordo com o matutino paulista, entre os penduricalhos que serão proibidos - se a reforma for aprovada no Congresso sem mudanças - estão as promoções e progressões por tempo de serviço.
 
Outra mudança prevista, segundo o Estadão, será o veto à aposentadorias como forma de punição. Isso porque quando algum servidor comete infração disciplinar, ele pode receber a aposentadoria compulsória. “Reforma quer acabar com promoção por tempo de serviço”, sublinha a manchete do Estadão.
 
Reforma administrativa será enviada em fases ao Congresso Nacional, a partir de fevereiro
 
Bolsa Família
 
Em sua reportagem principal, O Globo revela, com base na Lei de Acesso à Informação, que a fila de espera para receber benefícios do programa Bolsa Família foi de zero a 494.229 famílias entre 2018 e 2019. É o maior volume desde 2015, quando mais de 1,2 milhão de famílias aguardavam o auxílio.
 
 
De acordo com os dados obtidos pelo jornal, o ritmo de concessões de benefícios, que até maio de 2019 estava em torno de 260 mil bolsas ao mês, hoje é de apenas 5.667. Além disso, o tempo de espera por família para receber a bolsa saiu de 45 dias para 6 meses.
 
Segundo O Globo, todas as famílias que aguardam a resposta do governo estão devidamente cadastradas e se enquadram no perfil exigido pelo programa, mas continuam em situação de miséria e sem a ajuda de R$ 89 por pessoa concedida pelo Bolsa Família. “Fila para obter Bolsa Família já tem 500 mil inscritos”, revela a manchete do Globo.
 
Secretaria de comunicação
 
Em seu texto principal, a Folha de S.Paulo informa que a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, sob o comando de Fábio Wajngarten, mudou a estratégia da campanha de publicidade relacionada à reforma da Previdência.
 
Segundo o jornal, a estratégia foi a maior e mais cara do governo no ano passado e beneficiou clientes de uma empresa do secretário, além das TVs religiosas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.
 
De acordo com o matutino paulista, a campanha foi realizada em fases. Na primeira, veiculada entre 20 de fevereiro e 21 de abril de 2019, o plano de mídia definia que a emissora que receberia mais recursos seria a Globo. Essa campanha custou R$ 11,5 milhões.
 
A partir de abril do ano passado, quando Fábio Wajngarten assumiu a Secom, a Globo nacional foi excluída. Foram mantidas, segundo a Folha, apenas praças regionais da emissora, cujos anúncios são mais baratos.
 
Já a Record e a Band, que tem contrato com uma empresa de Fábio Wajngarten, aumentaram suas fatias. Procurada pela Folha, a Secom não se manifestou sobre as novas revelações sobre o caso. “Ação publicitária privilegiou clientes de chefe da Secom”, mostra a manchete da Folha.
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